.................................VIDA..................................

"Já perdoei erros quase imperdoáveis, tentei substituir pessoas insubstituíveis e esquecer pessoas inesquecíveis.
Já fiz coisas por impulso.
Já me decepcionei com pessoas quando nunca pensei em me decepcionar, mas também decepcionei alguém.

Já abracei pra proteger,
já dei risada quando não podia,
já fiz amigos eternos,
já amei e fui amado, mas também já fui rejeitado,
já fui amado e não soube amar.

Já gritei e pulei de tanta felicidade,
já vivi de amor e fiz juras eternas, mas quebrei a cara muitas vezes.
Já chorei ouvindo músicas e vendo fotos,
já liguei só pra escutar uma voz,
já me apaixonei por um sorriso.

Já pensei que fosse morrer de tanta saudade ... e tive medo de perder alguém especial,
e acabei perdendo, mas sobrevivi!

E ainda vivo,
não passo pela vida,
e você também não deveria passar. Viva!

Bom mesmo é ir a luta com determinação,
abraçar a vida e viver com paixão,
perder com classe e vencer com ousadia,
porque o mundo pertence a quem se atreve
E
A VIDA É MUITO
para ser insignificante."

( texto atribuido a Charles Chaplin )

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MELINDRADOS...


Quando leio os profetas do Antigo Testamento que confrontavam reis, sacerdotes e o povo, e não se intimidavam em denunciar a maneira como seu povo se enredava por caminhos distantes, valorizando suas tradições religiosas mais do que as pessoas, até mesmo legitimando suas ações com base no que estava escrito, porém se distanciando da pureza do relacionamento estampado no que estava dito pelo próprio Deus também através dos profetas.

Quando leio que o povo de Deus insistia em assimilar apenas as questões exteriores como uma forma de “agradar” a Deus, como se estivessem se relacionando com “Zeus” ou qualquer outro deus irado, déspota, caprichoso, que esperava apenas a satisfação da “adoração” por meio de rituais para ter sua ira aplacada, percebo que eles, os profetas, levantavam-se e DENUNCIAVAM, inclusive dando nomes aos bois, mesmo fazendo parte da boiada, não se calavam diante das imbecilidades dos reis, dos sacerdotes e nem do povo que por ser abençoado, se achava.

Nenhum profeta comprometido com Deus e com sua revelação alisou a cabeça, ou se omitiu quando as coisas tomavam rumos divergentes no arraial, nas cidades, na nação.

Quando leio o apóstolo Paulo e vejo a maneira como tratava aqueles que pregavam outro evangelho, como se referia àqueles que enganavam as viúvas, aqueles que distanciavam da Palavra pregada e ensinada, dando também nomes aos bois, até mesmo em relação ao Apóstolo Pedro citado em uma de suas cartas pela dissimulação e afastamento da simplicidade do Evangelho foi repreendido “face a face” diante dos irmãos com o fato sendo inclusive digno de ser registrado.

Quando leio Jesus diante dos “donos” da espiritualidade, repreendendo-os com dureza, encarando-os em seus conceitos verticalizados, não se intimidando em nenhum momento e até mesmo comparando-os as víboras, a túmulos pintados. Em alguns momentos repreendendo seus próprios discípulos de maneira veemente por suas criancices.

Aí vejo pessoas se melindrando por DENUNCIAS, sejam em poesia, livros, músicas, na Internet ou nos pontos de pregação por profetas contemporâneos, ainda digo: - Está sendo denunciado pouco, porque a coisa está feia. Quem fica melindrado quando denuncias ao desvio da pureza do Evangelho são feitas, infelizmente está, por que de certa maneira está tão “contaminado” que já não consegue diferenciar Evangelho de evangelho, e como que fazendo parte de um partido, de um clube ou coisa parecida, algo xiita, que por não analisar acaba acreditando que Evangelho é isso mesmo, uma maneira massificada de arrebanhar pessoas para grupos e depois encherem um “templo” e “fazer um culto”, até mesmo com boa intenção, está a engolir um monte de coisas absurdas que não tem nada a ver com a simplicidade das Boas Novas de Jesus.
E como argumento de melindrados, são ensinados sutilmente a utilizar a máxima: “porque ao invés de ficar falando dos irmãos, não vão pregar o evangelho?”. Ou seja, deixe nos em paz. O fato de levantar alguém para Alertar, na verdade deveria ser visto como um confronto para uma reflexão e não como simples acusações, com os profetas dos tempos bíblicos também era assim, alguns foram posteriormente apedrejados.

A coisa está com formatos tão distanciados que a simples pregação do Evangelho, sem a utilização de nenhum chavão, ou “muleta” da prosperidade, ou da libertação, ou da batalha espiritual, ou da cura interior, ou da auto-ajuda, ou do emocionalismo, parece escândalo e já não satisfaz as pessoas que freqüentam os “cultos”, por isto a grande necessidade de se criar novas e novas maneiras, novos moveres, novas estratégias, com muuuuuuuiiiiiiito marketing.

Quando sou questionado por melindrados sobre as músicas, livros, ou entrevistas, onde os autores ou entrevistados confrontam através de suas letras, textos ou palavras por não se conformarem, no mais profundo sentido da palavra, ainda digo, está pouco, queria ver somado a eles, Isaías, Jeremias, Habacuque, Miquéias, Paulo, Tiago, hoje, entrando em “templos” dos “adoradores”, dos “pregadores”, dos “mercadores”, dos “imitadores”, dos “libertadores” dos marketeiros, dos “ministérios”, dos showmans, dos demonizadores, dos vendilhões, dos repetidores de frases feitas. D U V I D O que eles se calariam, e que não fariam parte de um coro para ALERTAR a gente boa de Deus, que deseja o Pão da vida e que infelizmente tem comido abobrinhas.

Me inclua fora dessa






Como diz o bispo pEdir Mais cedo, depois da celebre frase “ou dá ou desce”: -Templo é dinheiro. Se quiser ficar com a Mala-Cheia até o final do ano, é só participar da unção dos R$900,00, proclamada por morres-só-lucro, o mesmo que prometeu a Terra Nova um Jatinho lá pelas bandas manauaras.

Erra-nandes conclama todos os fiéis para a marcha pra Gesuiz, no dia dos mortos ( Que Ironia!!! ) e diz contar com o apoio das mais renomadas correntes e organizações pastor-ais do país. É marketing pra encher a Paulista. E o povo coitado, mais uma vez será usado como massa de manobra, e se desconfia, ignora para não tocar no ungido, se não desconfia vai estar lá com cartazes e faixinhas na cabeça, camisetas e todos os apetrechos, seguindo os cinco trios elétricos que estarão disponíveis na avenida para animar o espeta-culo. Quantas alminhas boas vão estar lá achando que estão fazendo alguma coisa para agradar a Jesus, mas que não sabem por quanto a marcha foi negociada para que sejam conhecidos os próximos candidatos que representarão o povo de "deus" nas assembléias.

Eu já participei de uma marcha em BH, foi a última e já fazem uns 7 anos, na época já me indignei, pois canditado a prefeito foi chamado para dar uma saudação, políticos “cristãos”, e todos os pastores que tinham alguma aspiração, ou que tinham alguma influência sobre um grande “rebanho” foi chamado para dar uma palavrinha, ou pelo menos para fazer mais uma oração, das dezenas de orações que foram feitas, ninguém agüentava mais tanta oração, cada um queria aparecer mais do que o outro, foi dureza. Tô fora, “me inclua fora dessa”.

Nossos Filhos Crescem!




Um dia desses, você gritará:

“Por que vocês não crescem e param de agir como crianças?”
E isso acontecerá.

Ou talvez você diga:

“Vão lá fora e arranjem alguma coisa para fazer, e não batam a porta!”.

E não baterão.

Arrumaria o quarto do seu filho com esmero. Jogará fora os adesivos, esticará os lençóis, pendurará as roupas nos cabides, organizará as prateleiras e todos os brinquedos.
Em seguida dirá:
“Agora quero que este quarto fique arrumadinho assim”.

E ele ficará.

Preparará um jantar perfeito com uma salada onde ninguém “beliscou”, e um bolo sem marcas de dedo na cobertura.

E dirá:
“Finalmente, consegui preparar uma refeição digna de um rei!”

Mas comerá sozinha(o).

Dirá:

“Quero poder conversar ao telefone sem interrupções. Sem ninguém pulando ao meu redor. Sem caretas. Silêncio!! Estão ouvindo?”

E isso acontecerá.

Suas toalhas de mesa não mais terão manchas de tomate. Não terá que cobrir o sofá e a poltrona com panos, para protege-los de traseiros molhados ou pés sujos. Não encontrará caminhões nem bonecas debaixo do sofá. Não passará mais noites em claro, junto ao vaporizador. Não encontrará farelo de pão nos lençóis, nem o chão do banheiro alagado depois do banho.
Acabaram-se os remendos nas pernas das calças, os cadarços molhados e embolados, os elásticos para prender os cabelos. Imagine um batom sem a ponta estragada! Poder sair a noite sem ter que arranjar alguém para ficar com as crianças, lavar roupa somente uma vez por semana, ir ao mercado e comprar somente aquilo que deseja.

Como será bom não ter que ir a escola para reuniões de pais, não ter que levar e buscar ninguém. Não ganhará mais presentes feitos de papel-cartão e cola. Ninguém mais lhe dará beijos com a boca suja de bala. Não haverá mais dentes de leite para arrancar, nem risinhos no quarto ao lado. Acabaram-se os joelhos arranhados, acabou-se a responsabilidade.
Restará somente uma voz gritando:

“Por que vocês não crescem logo e param de agir como crianças?”

E o silêncio responderá:


“Crescemos”

Um dia na Expomamon

Eu pensei que não iria, mas acabei indo na Expocristã em São Paulo. Mas fui com uma intenção: a de fazer uma espécie de protesto silencioso contra os líderes e igrejas que estão comercializando com o Evangelho, e para isso usei o assunto que está bastante em evidência: a profetada do Pr. Morris Cerullo em benefício do Pr. Silas Malafaia. Fui na Rua Bresser e mandei fazer uma camiseta para tão importante ocasião:


ESTUPRO DO SEMINARISTA SÊMENARISTA… [1 E 2]...


No mês passado meu ex-namorado me telefonou pedindo para conversarmos. Marcamos o encontro. Novamente ele tentava me convencer a voltar à denominação e esquecer tudo que vi e ouvi no DVD, dizendo ser doutrina maligna.
Começou outra briga que terminou em um estupro...
Ele me bateu e me estuprou...
Foi embora e me deixou ferida em todos os sentidos...
Pensei que ia morrer tamanha dor e vergonha.
Fui socorrida por uma amiga...


CLIQUE AQUI e Leia esta história completa e diga se não é revoltante, se isto não é caso de Policia?

Mais um surtado

Sequestrador de avião no México disse estar em "missão divina"

Boliviano é preso por sequestro no aeroporto de Cidade do México

O sequestrador de um avião de passageiros tomado nesta quarta-feira no México nasceu na Bolívia e disse estar em uma "missão divina", afirmou o ministro da Segurança mexicano, Genaro Garcia Luna, em uma entrevista coletiva.
De acordo com o Terra México, o sequestrador era um pastor boliviano que exigiu que o piloto desse sete voltas ao redor do aeroporto da Cidade do México. O homem disse que teve uma "revelação divina" e que as manobras evitariam um terremoto na região. Ele disse que a data de hoje, 09/09/09 influenciou o fato.
O sequestro do voo da Aeroméxico que ia de Cancun à Cidade do México terminou rapidamente depois que o avião pousou no aeroporto internacional da capital mexicana, seu destino original, e que a tripulação e todos os passageiros deixaram a aeronave ilesos.
Nove pessoas foram detidas no aeroporto, mas a polícia disse que só havia um sequestrador. As outras eram, aparentemente, passageiros envolvidos na confusão.

Com informações da Reuters.

É dose, o cara ainda disse que 09/09/09 significa o 666 invertido, por isso escolheu esta data, eu tô falando que este surto tá geral. Quando as pessoas ouvem algo tão grotesco na impressa, até concordam que o cara está louco, mas pensando um pouco mais, estas sandices, tem o mesmo fundamento de fincar toquinho em lugares estratégicos para marcar território, enterrar bíblias na entrada das cidades, jogar óleo nos lugares considerados amaldiçoados, utilizar sal grosso para espantar o mal, pedir oferta de R$900,00 na TV justificando com a importância do número 9, fazer campanha de 7 semanas, etc e etc. E isto está tão perto, mas as pessoas não conseguem enxergar.

Sem Palavras


Coruja

Ontem (09/08) foi meu aniversário, escrita em uma cartolina por minha filha Gabriela (12), aí está uma mensagem singela, porém repleta de significado em minha existência.

"... Obrigada por sempre me ouvir!..."

A ela tenho a dizer:
Obrigado a você meu amor, tenho maior prazer em ter sua confiança para compartilhar as histórias do seu dia a dia. Um beijão.
Gê (Papai)

PAGAR O PREÇO?


Como está arraigado às pessoas, de um modo geral, o desejo de sacrificar que transforma até mesmo o momento de oração que deveria ser de relacionamento, em momentos de “pagar o preço”. Você já imaginou, um amigo seu, sabendo que o tempo que você passa compartilhando com ele é um peso para você? E que é um verdadeiro sacrifício ficar ali com ele para conseguir levar alguma vantagem em algo que se deseja? Não creio neste tipo de relacionamento pagão-religioso com Deus em que se considera os momentos de relacionamento com Ele como “preço”. E neste modelo há uma busca constante por novas “moedas” espirituais e de sacrifícios para “comprar” as coisas e o poder do Pai celestial através de atitudes externas, dos rituais não assumidos como tal, mas que têm toda uma conotação peculiar para se conseguir os lucros divinos. Porém relacionamento é muito mais do que isto, Relacionamento saudável envolve um desejo profundo de estar junto, a presença de quem amamos basta, falta amor a Deus, falta compreensão do verdadeiro sentido do amar a Deus sobre todas as coisas, do amor sem interesse, amor pela pessoa de Deus, amor que deseja Sua presença e que desfruta desta presença por causa de um coração grato, o qual creio ser o verdadeiro louvor onde Ele habita. Envolve intimidade, e Intimidade não comporta protocolos cerimoniais programados, portanto não é busca através de rituais ou invocações diversas, seja no grito, em repetições ou mesmo através de uma melodia suave. Envolve interesse de não decepcionar, ou seja, tudo o que não convém será apartado de maneira natural.




Quando a fé se deixa manipular, pessoas viram presas fáceis de toda sorte de abuso. A confiança autêntica e sincera em Deus é gradualmente substituída pela submissão acrítica aos desmandos de lideranças despreparadas.
Carentes de acolhimento são habilmente capturados pela manipulação emocional de líderes medíocres de plantão e ambos seguem de braços dados experimentando religiosidade fútil e meritória, barganhando a todo o momento com Deus.
Por ser uma religiosidade descaracterizada da adoração sincera, mais cedo ou mais tarde o castelo de cartas desmorona deixando feridas abertas pelo caminho.
É esta relação doentia que a jornalista Marília Camargo desvenda em seu primeiro livro. Uma reportagem que avança pelos meandros da igreja evangélica brasileira liderada em boa medida por pessoas embevecidas pelo próprio poder de manipular e escravizar aqueles pelos quais Cristo morreu.
Ao lidar com feridas não cicatrizadas, em seu debut literário, Marília revela a urgência de um novo tipo de liderança, não autocrática, e de um novo membro, mais confiante em Deus e menos dependente do pastor local, a fim de que o espaço da igreja seja saudável, criativo e curador.
Segue abaixo a entrevista que a editora Mundo Cristão fez com a Marília.
Qual o tema central de Feridos em nome de Deus?

O livro narra histórias de cristãos que estão muito machucados emocionalmente e tiveram a sua fé abalada pelo convívio com líderes abusivos, que passaram dos limites em seu relacionamento com seus liderados. São histórias, acredito, com as quais muitos poderão identificar-se, porque o problema do abuso espiritual parece espalhar-se pela comunidade dita evangélica no Brasil.

Para quem ele foi escrito?

Eu escrevi o livro, em primeiro lugar, para mim mesma. Porque eu precisava de respostas. Eu não conseguia entender por que amigos que, antes eram tão próximos de seus pastores, de uma hora para outra passaram a detestá-los e a falar mal deles. Eu precisava entender o que tinha dado errado naquele convívio. Mas entendo que o livro também foi escrito para esses irmãos feridos, como uma espécie de registro de suas experiências, e para líderes religiosos, que podem se ver retratados nas histórias.

Por que escrever um livro que trata de um assunto tão delicado para a igreja evangélica atual? É uma espécie de autobiografia?

Não, não é uma autobiografia, embora eu conte alguns detalhes de minha experiência de fé. Creio que decidi escrever por ver o estado em que ficaram esses irmãos. O abuso pastoral levou muitos deles à lona, eles perderam o chão. Passaram a questionar a fé, a estrutura da igreja – o que não deixa de ser uma boa coisa – a veracidade da Bíblia e a autoridade pastoral de forma generalizada. A maioria só conseguiu recobrar o fôlego depois de receber a ajuda de terapeutas.

Como se deu o processo de pesquisa para o livro, você entrevistou outras ovelhas feridas?

Fiz muitas entrevistas pessoais com os feridos e também com pastores isentos, que analisam o fenômeno do abuso espiritual à luz de suas experiências pessoais e da Bíblia. Entrevistei também psicólogos, filósofos e sociólogos para dar maior profundidade à análise do problema.

Quais foram os seus sentimentos ao colocar no papel sua própria experiência e de tantas outras pessoas?

Houve dias em que fiquei muito triste ao relembrar como era o convívio fraterno em nossa antiga igreja e o pouco que tinha restado dele. Houve entrevistas em que eu chorei junto com os feridos e fiquei morrendo de raiva dos fatos que estavam vindo à tona. Eu não acreditava no absurdo daquelas histórias. Eu me senti incrivelmente indignada e não entendia como aquelas pessoas, todas adultas e instruídas, tinham concordado em sofrer tais humilhações, em nome de Deus, e ainda assim permanecer caladas.

A igreja brasileira tem crescido muito nos últimos anos. Você vê alguma correlação entre esse fato e o aumento nos casos de feridos? Qual o principal fator que leva as pessoas a se ferirem?

Sim. O crescimento numérico dos ditos evangélicos e de pastores sem uma boa formação bíblica, ética e cultural colabora muito com isso. Creio que o tipo de teologia que está se pregando atualmente, que se concentra nas páginas do Antigo Testamento e delas tira lições distorcidas ou meias-verdades, é um fator importante para a disseminação do abuso.

A seu ver, existe solução para o problema? O que a igreja evangélica brasileira deveria fazer para que os fiéis não mais fossem feridos?

Não tenho todas as respostas, penso que dificilmente alguém as terá. Eu apenas aprendi, depois de muito ouvir as pessoas, feridas ou não, que buscar maturidade espiritual e assumir responsabilidades pelas próprias decisões de fé ajuda muito a evitar o abuso. Parar de procurar a ajuda de gurus evangélicos também. Como diz o Eugene Peterson, as pessoas adoram ver o pastor brincar de Deus.

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Publiquei porque achei pertinente, pois ainda tenho esperança que a gente boa de Deus que anda dominada e contamida, leia relatos desta natureza e sinta-se impulsionada a não pactuar com esta estrutura danificada pela tirania e ufanismo dos líderes contemporâneos, que se afastaram da simplicidade do Evangelho. E também para aqueles que andam dispersos, os quais foram levados a descrer por associar a instituição "igreja" ao nome de Deus, que ao refletir superem as feridas e voltem a pureza do Evangelho.

Irresponsáveis prega-dores


Além dos caça fantasmas, existem também os terroristas que inventam um monte de asneiras para manipular o povo.

Você sabia que até hoje, em pleno século 21, existem grupos que levam seus membros a acreditar que não podem dormir sem roupas e que alguns até mesmo no momento de fazer sexo conjugal, utilizam um lençol com um buraco para não ver o corpo da companheira ou do companheiro? E tudo isto com “base bíblica”.

Que assistir televisão é coisa do demo? Que usar enfeites ou passar maquiagem também é?
Que também existem grupos que enterram toquinhos com versículos em pontos estratégicos para demarcar territórios? E alguns até usam o próprio xixi com o mesmo objetivo? Que sobem aos montes com um monte de garrafa de água mineral para consagrar e depois entregar aos fiéis como água ungida para resolver todos os males? Que voam de helicópteros com um balde de óleo jogando o bendito, sobre os pontos mais violentos da cidade para afastar o mal? Que vivem em nome de Deus tornando as pessoas paranóicas, assustadas, cheias de medo e de culpa, que temem falar que estão doentes, ou quando alguém espirra, temem falar que ela está gripada, pois pode ser uma palavra de maldição e que na mesma hora que alguém que não faz parte desta doideira quando fala após um espirro: - tá gripado hein!? é imediatamente repreendida? Que existem pessoas que se ajoelham junto com a família para pedir perdão pelos pecados dos antepassados? Despretensiosamente, mas com muita vontade de que algumas pessoas leiam este texto e parem para pensar na responsabilidade que têm quando lidam com um grupo de pessoas.


Outro dia ouvi uma mensagem em que o prega-dor, dizia que quem é cheio do Espírito Santo não pode ter depressão, porque depressão é doença da alma e se é doença da alma não há remédio que possa ajudar a não ser, ser cheio do Espírito, aí eu pensei, que falta de informação e de responsabilidade, pois muitos que ali estavam ( na maioria gente muito simples ) com certeza iriam deixar de tomar seus remédios pela simples indicação de um irresponsável (conhecido pelas grandes massas, tenho o DVD), e poderiam até mesmo se suicidar, dependendo do grau da doença. E as promessas de cura então, há casos concretos de pastores que dizem aos “fieis” que se ele guarda algum remédio em casa, tipo analgésico ou antitérmico, é porque ele não tem fé e como ele não tem fé, guardar remédio em casa traz maldição, chama a doença. E os caras que estão enviando um monte de gente para o inferno com a seguinte argumentação (sic)“Quem não der o dízimo está roubando a Deus, portanto é um ladrão, a palavra diz que os ladrões não herdarão o reino dos céus, então se não der o dízimo não herdará o reino”. É brincadeira, é fazer logiquinha com textos da palavra. Os caras estão surtados, e o pior é que tem muita gente boa indo atrás destas e outras loucuras.



Caça Fantasmas




Chega a ser engraçado como de tempos em tempos surgem umas maluquices do tipo caça fantasma no meio religioso, desde a idade média a caça as bruxas se tornou uma das maiores empreitadas dos que queriam em nome de Deus extinguir as “heresias” e para isto nada mais pragmático do que extinguir o herege. A maior preocupação não era pregar o Evangelho, mas caçar os que colocavam em perigo as doutrinas da "santa igreja", um verdadeiro desvio de foco.

Por longos anos a prática “cristã” teve como um dos seus pontos principais caçar e matar aqueles que iam contra a sã doutrina, e o matar era matar mesmo, em fogueiras e todos os meios que acreditavam que iriam também purificar o herege.

Também como desvio de foco, de vez em quando em nossa era, surge outro tipo de caça fantasmas, lembro-me de uma época em que a moda era caçar trechos em discos de vinil tocando-os de forma invertida, foi uma febre, alguns grupos até aproveitaram deste recurso para instigar a curiosidade dos caçadores e fazer disto um marketing de graça de suas obras.

Em outra época quando os supermercados começaram a utilizar o código de barras para identificação dos seus produtos, os caçadores então conseguiram identificar no código de barras a marca da besta e até propuseram um boicote aos produtos marcados com código de barras, mas foi melhor ceder, pois, caso contrário eles é que estariam extintos. Os nomes dos Papas então não ficaram de fora das intermináveis contas para se identificar o número da besta, depois veio contas com o nome do Bill Gates, com o www, com nome de administradoras de cartões de crédito, marcas de refrigerantes, fazendo-se para isto malabarismo somando números em algarismos romanos, com números arábicos, incas, etc, para se conseguir um resultado que apontasse para o “marvado” 666 ( estas maluquices estão em apostilas de batalha espiritual de um grupo muito respeitado no meio evangélico ). E o pior, é que o povo simples acredita nas invenções de uns malucos que de tanto se imaginar mais abençoado por Deus, chega a acreditar que o próprio Deus é quem revelou as sandices, transformadas em doutrinas. A bola da vez agora é o Chip, seja no cartão ( na mão ), seja implantação subcutânea ( na testa ). Antes do Chip já falavam que era o seguinte: cartão na mão, e senha na cabeça (testa).

Uma das mais engraçadas e mirabolantes que já ouvi foi sobre a Xuxa, diziam que a música eu fiz um Xis no seu coração, era uma demonstração do pacto feito com o demo, pois na música ela dizia: “Eu fiz um Xis, Xis, Xis no seu coração”, então Xis de trás pra frente em inglês é siX, logo a música queria dizer na verdade era: eu fiz um siX, siX, siX no seu coração, ou seja, 666. É mole?
A criatividade é enorme, isto aqui são pequenos exemplos, há muitas outras maluquices, e muitas outras ainda aparecerão, e sempre haverá pessoas para propagar estas tolices como desfoque.

Cabeça quente e coração frio.




Muitas vezes as pessoas ficam querendo pegar no tranco para ver se aquecem seus corações, as propostas são muitas, livros de auto-ajuda, palavras de ânimo, reuniões, interações com conotações bem emotivas. Quem sabe bate uma forte emoção que aqueça o coração e esfrie a cabeça, mesmo que momentaneamente. Mas não é tão simples assim, depois de uma carga emocional positiva, o ciclo recomeça, a vida continua. O que esquenta a cabeça as vezes é fácil identificar, mas o que esfria o coração?

A gente se cansa de tantas propostas, que via de regra surgem de maneira messiânica, como oferta para aquecer os corações e esfriar a cabeça, basta ligar a TV e ver a infinidade de soluções apresentadas mesmo daquelas com aparência elegante, sábia e contundente, até mesmo antagônico a tudo o que já foi dito, como se tudo fosse resolvido apenas através da expressão de um conceito, se tornando o reverso da medalha, apresentando outras incríveis maneiras de tornar as coisas “simples”, porém carregado de uma complexidade que nenhum leigo consegue discernir.

Na busca por uma resposta,
"O amor de muitos se esfriará"
Na apresentação de alguma proposta,
a cabeça de muitos se esquentará...


É, a gente se cansa.




O mundo gira ao seu redor.


Eu vou chamar o Nicolau pra você,
Eu vou chamar o Galileu.

Não pede licença,
Não fala, por favor,
Nem mesmo muito obrigado,
Quer ser chamado de senhor.

Julga-se o mais importante,
Só chega atrasado,
Não espera por ninguém,
Mas quer ser esperado.

Adora uma bajulação
Quer ser o centro da atenção,
É arrogante, imbecil,
Vá pra ponte que caiu.

Vive cortando o assunto,
O seu é mais importante,
Adora dar carteirada,
Tem atitude petulante.

Não admira conquistas alheias,
Tudo que é seu é melhor,
Todos estão pra servi-lo,
O mundo gira ao seu redor.

O que admira sempre,
É a sua grande esperteza,
Tem gente que acha que é deus,
Mas ele tem certeza.

Eu vou chamar o Nicolau pra você,
Eu vou chamar o Galileu.

O CIRCO PLUS


O que é o Circo? De maneira bem concreta podemos dizer que o Circo é um palco debaixo de uma lona onde são feitas apresentações diversas com o intuito de divertir a platéia. Todos que vão ao circo, já sabem de antemão que as performances são muito bem ensaiadas, do malabarismo ao ilusionismo, do apresentador ao palhaço, tudo tem um roteiro trabalhado de forma a impressionar, a fazer rir, a fazer emocionar, de arrancar aplausos. A expectativa se baseia numa informação honesta, ou seja, você vai lá para o que está proposto, ninguém usa como isca uma propaganda de resolução dos seus problemas ou mudança de vida simplesmente pelo fato de alguns momentos de riso ou emoção. Todo mundo sabe que o mágico é um ilusionista e que vai fazer uma performance para impressionar. Que o palhaço vai fazer graça para fazer rir, e normalmente faz. Que o apresentador vai fazer de tudo para que haja um clima de expectativa em cada número apresentado pelo malabarista, pelo globo da morte, pelas apresentações nas cordas e tecidos, pelo contorcionismo, pelas dançarinas, e por aí vai.

Agora, como chamar um lugar onde se usam de todas estas artimanhas, mais propaganda de resolução dos problemas e mudança de vida, onde se criam esperanças que normalmente não serão satisfeitas baseadas também nas emoções e nas carências, onde nem todo mundo sabe que o apresentador está fazendo tudo para criar expectativas, onde existe uma performance elaborada para impressionar e arrancar aplausos, onde alguns se propõem até mesmo a fazer rir, e para isto fazem malabarismos e contorcionismos verbais, até mesmo de ilusionismos que são taticamente chamados de estratégias, de maneira roteirizada, para agradar a platéia, ah! E ainda tem as dançarinas. E isto tudo de maneira sutil, dando é claro, outros nomes.

Você pode dar um nome a este lugar?

DESCONSTRUÇÃO

Não quero reformar nada! Não quero reformar ninguém! Apenas quero desconstruir minha religião e dar-me a oportunidade de começar novamente. Do zero! Quero aprender a orar porque suspeito que nunca aprendi em todos esses anos de eloquentes orações entonadas no conjunto de súplicas adornadas de lindos verbos.
Tenho a ligeira impressão de que todas as vezes em que falei em línguas na roda de oração para fazer notório o meu nível espiritual, não me valeram de edificação alguma. E que minhas devocionais carregadas de desânimo e obrigação para com a minha "consagração" no ministério de louvor não resultaram em nenhuma intimidade com Deus!
Quero desfazer de tudo que sei, ou que penso saber, e de tudo que não sei, e penso não saber, para aprender paulatinamente através de uma busca sincera, paciente, desobrigada, verdadeiramente motivada e autêntica, tudo quanto preciso, quanto quero e quanto me é essencial na jornada da fé. Quero despojar-me dos manuais religiosos, das doutrinas inquestionáveis, das tradições incoerentes e da estupidez e falácia da religião.
Quero duvidar de tudo e de todos, porque minha alma contorce pela verdade e tem sede de justiça. Quero abrir os meus olhos e enfrentar o ardor da luz cortante da revelação. Quero ficar cego por um tempo em virtude do impacto que a luz da verdade traz. Ficar cego para o enlatado evangélico, cego para o cauterizado cristianismo institucional. Quero ficar cego para as fórmulas instantâneas da fé, da sua comercialização e do abuso espiritual. Quero recobrar a visão aos poucos. Enxergar com sanidade a vida, as pessoas, a família, os amigos, o futuro, o presente e o passado. Quero aprender a enxergar tudo que enxergava errado. Usar minha visão pela primeira vez!
Quero me desviar dos caminhos da "i"greja que não segue o Caminho de Cristo. E andar na contra-mão desse sistema religioso elaborado sobre outro fundamento que não Jesus, a Rocha Viva. Quero tirar a capa que me identifica como "cristão" com o emblema da cruz para vestir-me de amor pelo próximo e por esse amor ser conhecido como discípulo de Cristo. E carregar não o emblema da cruz, antes, tomá-la dia após dia em meus ombros e renunciar à volúpia e morrer para o pecado.
Quero fugir dos grandes eventos de milagres e shows da fé, patrocinados por sórdida ganância e puro estrelismo. E me juntar aos homens de Deus presenteados com o dom da cura que trocam o palco pelo corredor dos hospitais. Que ao invés de pedirem que vão a eles, se disponhem a IR aos que necessitam.
Cansei de viver sob maldição financeira! E, agora, não gasto meu dinheiro patrocinando esse sistema putréfulo de escravizar a fé dos pequeninos. Não quero participar de tal infâmia! Que o pouco que tenho sirva não ao luxo dos templos e de seus donos, mas, aos que realmente necessitam da minha fidelidade financeira resultante da confiança no Jeová Jiré. E não da ameaça pastoral de maldição da pobreza versus prosperidade.
Quero ser livre para pecar! E da mesma maneira não pecar por entender que não me convém. Mas, se o desejo do pecado ronda a minha mente e não peco por causa da pressão de ter que me consagrar no ministério da "i"greja, que pobre que sou. Porque ainda não seria livre do pecado, mesmo não o praticando... Quero aprender a conduzir meu estilo de vida como resposta de gratidão à aceitação e perdão de Cristo, não como regras e proibições eclesiásticas que não tem efeito nenhum contra o pecado.
Estou desconstruindo a minha fé míope e doente para cultivá-la de forma autêntica, sincera, humana e verdadeira. Estou disposto a arriscar minhas crenças pelo conhecimento da verdade eterna, de modo, que mesmo vendo-a como em espelho, possa um dia conhecê-la completa assim como sou conhecido. Se para encontrar o Deus que está estampado no caráter de Cristo, me tornar necessário descrer do Deus pregado, e tornar-me ateu, que assim seja. E que possa, conhecê-Lo de forma pura, única, pessoal e intransferível.
Quero derrubar meus pilares espirituais porque não sei de onde vieram. Estavam lá no discurso e na retórica que pseudonimamente aceitei como sendo Jesus Cristo. Agora, nego a cartilha que reza, nego a teologia pronta que engoli e dou-me a oportunidade de aceitar, de fato, Cristo meu Senhor e Salvador, pura e simplesmente.
Se fosse possível voltar ao ventre de minha mãe e carregar em meus genes a luz que agora vejo, para que ao nascer, soubesse desviar dos caminhos que para o homem parecem bons, poderia começar de novo sem incongruências e inverdades ludibriosas.
Talvez, só agora tenha entendido o que significa "nascer de novo"...
Tomei a liberdade de publicar este texto do Thiago, pela lucidez, pela humanidade que exala com tanta coerência e ainda pela compatibilidade, o texto foi escrito em Maio de 2008, e não se desgasta com o tempo, espero que faça bem a você assim como tem feito a mim.

Quem enfeita minha vida!


São aquelas flores belas,
São aquelas flores singelas,
Que perfumam o dia,
E o deixa cheio de alegria.

E em cada pessoa existe uma só
Querida e linda
E você a localiza
Num país chamado coração
No bairro da paixão
E na rua do amor
Número um trilhão
E sabe como se chama essa belíssima flor?

Mamãe!


Gabriela Santana
com 10 anos

O DEUS “PAI” DOS ZÉ MANÉS!...



Você é do tipo que só dá se os outros virem que foi você quem deu?
Você é do tipo que não vê vantagem em fazer o bem que não seja identificado como obra sua?...
Você é do tipo que jamais faria o bem a quem fosse ingrato?
Você é do tipo que boicata os filhos que não fazem a sua vontade?
A grande maioria de nós é assim...
É por isto que Jesus disse que o melhor pai entre os homens ainda é mal...
E pior:
Se o pai for cristão, muitas vezes é a partir dele mesmo que ele faz a projeção de Deus, o Pai, no mundo...
Sim, nesse caso, o Pai está preso às noções de paternidade perversa do homem!...
É por isso que o Pai “ficou” tão mal aos nossos sentidos, pois, de fato, o projetamos a partir de nós mesmos e de nossos pais.
Por esta razão o “Pai dos crentes” é tão carnal, tão caprichoso, tão mesquinho, tão cheio de barganhas, tão incomodado, tão sensível, tão não me toques, tão Zé Mané!
Tão grande Zé Mané Cósmico gera um monte Zé Manés históricos.
Portanto, seu Zé Mané histórico, filho do Zé Mané Cósmico, ouça: Deus, o Pai, não parece com você!
O único Pai que o mundo conheceu até hoje pelos cristãos é um Zé Mané a cara dos Zé Manés que nós somos...
O nosso “Pai” é bom apenas para quem é bom para Ele...
O nosso “Pai” é generoso com aqueles que dão dinheiro a Ele...
O nosso “Pai” é vingativo com quem não o obedece...
O nosso “Pai” é meio parente do diabo, só que tendo todo poder... e mais requinte.
O nosso “Pai” é como os pais que demandam ódio dos filhos...
O nosso “Pai” é Aquele que deserda o filho que não odiar a quem “Ele” diga que é para odiar...
O nosso “Pai” é feio...
O nosso “Pai” não tem nenhum semelhança com o Pai de Jesus.
Assim, pergunto a você, seu Zé Mané:
Você tem certeza que quando você fala do “Pai” é do Pai de Jesus que você está falando mesmo?...”
Ora, o Pai de Jesus faz o bem a todos, maus e bons; e não precisa de reconhecimento.
O Pai de Jesus não é caprichoso e nem encurrala a Sua Graça nos templos e nos lugares religiosos...
O Pai de Jesus tem filhos em todos os lugares e com todas as caras...
O Pai de Jesus ama a todos, até os filhos que o odeiam...
O Pai de Jesus entende a diferença entre ódio ao “Pai” e ódio ao Pai... E Ele sabe que a maior parte do ódio humano a Deus é fruto da falsificação diabólica feita acerca do Pai...
Portanto, digo a você, se você for do tipo...:
“Zé Mane! Pare de fazer Deus ficar a cara do diabo!”
Se você fizer o Pai ficar a cara do diabo, saiba: Você vai encontrar “o Pai” que você pintou!
Foi por isto que Jesus disse aos judeus que odiavam e que faziam o Pai ficar feio [João 8], que eles haviam se tornado filhos do diabo...
Se o Pai for apenas um ídolo criado pela projeção do “pai”que você é ou conhece em maldades..., então, abra o olho, pois, de um modo ou de outro, a gente sempre acaba ficando cara a cara com o “Deus de nossas próprias invenções”.
Esta foi a mensagem de Jesus em Mat. 25, quando afirmou que o homem que escondera o seu próprio talento o fizera em razão de uma visão pervertida do Pai. Sim, criou um Pai tão severo e mesquinho que..., acabou sendo julgado pelo critério que ele atribuía ao Pai que não era...
Portanto, pare com isso Zé Mané!...
Deus não parece com você!...
É você que tem que se salvar buscando a semelhança Dele!...
Quer mais seu Zé Mané?...
Pois não tem...
É aqui se pára...
Não tem caminho daqui pra frente...
Entendeu?...


Caio Fábio

NINGUÉM SABIA ATÉ ONDE O AMOR DE DEUS CHEGARIA

Na QUINTA FEIRA, o Amor de Deus levou o Pão do Céu ( Jesus ) a uma sala para jantar com os amigos.
Na QUINTA FEIRA, o Amor de Deus age de maneira absolutamente inesperada e o Criador do Universo ( Jesus ) , se dobra diante dos amigos e lava-lhes os pés.
Na QUINTA FEIRA, o Amor de Deus conduz a Verdade ( Jesus ) a um dos momentos de grande decepção, quando um dos amigos O trai com um beijo delator.
Na QUINTA FEIRA o Amor de Deus, permite que a Vida ( Jesus ) seja presa, ofendida, ridicularizada, e passe a noite, solitária, no porão da casa de Caifas.
Na madrugada da SEXTA FEIRA, o Amor de Deus, testemunha o Caminho ( Jesus ) sendo negado por um dos seus melhores amigos.
Na SEXTA FEIRA, o Amor de Deus, encaminha a Estrela da Manhã ( Jesus ) para os confrontos mais escandalosos e humilhantes com autoridades religiosas e politicas.
Na SEXTA FEIRA, o Amor de Deus, assiste o Rei dos Reis ( Jesus ) receber uma coroa de espinhos, que lhe é encravada na cabeça, a ponto de iniciar ali uma hemorragia que o debilitaria em poucas horas.
Na SEXTA FEIRA, o Amor de Deus, concede que o Sol da Justiça ( Jesus ) seja julgado injustamente e condenado a morte sendo trocado por um marginal.
Na SEXTA FEIRA, o Amor de Deus, apenas segue o Amado do Céu ( Jesus ) cumprindo um trajeto carregando a Cruz e todo pecado do mundo sobre seus ombros.
Na SEXTA FEIRA, o Amor de Deus, ouve o som das marteladas que prendiam o Príncipe da Paz ( Jesus ) na Cruz .
Na SEXTA FEIRA, o Amor de Deus, não responde o Pai da Eternidade ( Jesus ) quando Este lhe roga para que fosse poupado deste cálice.
Na SEXTA FEIRA. o Amor de Deus, se rende a morte do Cordeiro Santo ( Jesus ) que em suas ultimas palavras diz, " ESTÁ CONSUMADO".
Na SEXTA FEIRA, o Amor de Deus, caminha com os que levaram o corpo do Pai das Luzes ( Jesus ) para a escuridão de um sepulcro emprestado por um amigo.
Na madrugada do SÁBADO, o Amor de Deus vai com o Libertador do Universo ( Jesus ) visitar os cativos da morte, onde quer que eles estavam, pois, todo ouvido tinha que ouvir que a morte fora vencida.
No DOMINGO pela manhã, o Amor de Deus e o Seu Poder, traz de volta a vida, a Palavra ( Jesus ).
No DOMINGO, o Amor de Deus promove o reencontro do Maravilhoso Conselheiro ( Jesus ) com alguns de seus amigos.
Nos quarenta dias seguintes, o Amor de Deus passeia com com a Agua da Vida ( Jesus ) refrescando a alma, o espírito, o corpo e a esperança na eternidade com Ele.
Num dia especial, o Amor de Deus, num espetaculo jamais visto, recolhe ao Céu, o Seu mais Ilustre habitante, o Cristo, o Salvador de todo mundo, O Filho Amado, e em festa celebram a Redenção de todos e de tudo.
Hoje, apenas nos dobramos reverentes, calados, tranquilos, sossegados, pois, o que não sabíamos, agora sabemos, que o Amor de Deus chegaria às ultimas consequências para nos ter de volta pra Ele.
Hoje, reconciliados com Ele, apenas respondemos ao Seu Amor com um OBRIGADO SENHOR, pois, tentar paga-Lo, diante deste relato de Amor, seria a pior de todas as ofensas.
Hoje, brindamos ao Cordeiro, em festa que já começou na fundação dos tempos e jamais terminará.
Podemos desejar e ter uma FELIZ PASCOA, pois, Ele, o Principio e o Fim Jesus, o Cristo ), é a nossa Pascoa. Graça, paz, VIDA PLENA & todo bem a você, sua família e amigos.

Bjs. Carlos Bregantim

Pregue sempre! Se necessário, use palavras.*


Como é bom poder ter altos papos com os filhos e perceber que eles têm muito a nos ensinar, na verdade os momentos de boas conversas se tornam numa boa troca, num exercício sem o peso de hora marcada para começar e nem para acabar, sem o peso de um “culto doméstico”, numa descontração leve e informal. Assim eu poderia de uma maneira bem rasa expressar minha impressão sobre uma boa conversa ontem a noite com meu filho.

Muitas vezes o valor do compartilhamento descontraído não é observado, as pessoas são levadas a crer que todo ensinamento o é, apenas se formal for, graças a Deus fiquei livre desta fôrma. Desde os tempos de seminário somos ensinados a pregar, e um pregar performático, rebuscado, retórico, que tenha uma boa introdução um bom exórdio, desenvolvimento, ilustrações e uma conclusão capaz de concatenar o conceito do tema. É dose pra dinossauro, e os “dinossauros” todos sabem o que estou dizendo. Então a grande preocupação de alguns pais, as vezes é se o filho está inserido em alguma comunidade para ali ser “pregado” o Evangelho para ele, acreditando até mesmo que o ensino do Evangelho se reduz apenas a um determinado lugar ou momento especial, e se não o vê inserido neste meio, se preocupa a ponto de achar que o filho não está sendo preparado espiritualmente, isto porque é mais fácil transferir esta responsabilidade. Grande engano. Estive já muitas vezes como líder de jovens, e alguns freqüentam as reuniões apenas para dar uma satisfação para os pais de que são jovens fervorosos e que acompanham bem as atividades, mas no fundo, como não têm nada partindo da família, nada têm, apenas uns encontros sociais que enganosamente dá aos pais a sensação de segurança de que o filho está na “igreja”, e isto basta.

Há expressões de orgulho que na verdade são um verdadeiro auto-engano, apenas porque o garoto ou a garota vão a todos os "cultos da mocidade", ou tocam no "ministério de louvor", ou dançam no "ministério de dança", são as seguranças expressadas pelos pais, que muitas vezes não param para conversar, nem dar um mínimo de atenção, ou ainda se preocupa em ensinar apenas com “pregatórios”, porém desprezam o ensino com atitudes. Uma atitude de honestidade, uma atitude de perdão após um erro, uma atitude de respeito, revelam as boas novas de maneira muito mais intensa e é isto que eles levarão para a vida, é isto que forjará seu caráter. Não acredito que uma sala de EBD (em grande parte das vezes com ensinamentos duvidosos ) , ou uma reunião de jovens com o cunho religioso-teatral possa trazer os benefícios para a vida dos meus filhos mais do que as conversas e convivência que temos, até mesmo nos “ranços” o que podemos aprender para a vida juntos, nos faz mais gente, mais humanos, nos levando a ter liberdade e autenticidade, na convivencia sermos burilados. É lógico que está inserido nas conversas, o Evangelho, com a simplicidade que lhe é peculiar, mesmo que nenhuma citação formal seja feita.

Agradeço a Deus por meus filhos e pela percepção da liberdade que podemos ter para compartilhar.



* Francisco de Assis

Procurando bem todo mundo tem pereba.

Ciranda Da Bailarina

Procurando bem
Todo mundo tem pereba
Marca de bexiga ou vacina
E tem piriri, tem lombriga, tem ameba
Só a bailarina que não tem
E não tem coceira
Berruga nem frieira
Nem falta de maneira
Ela não tem

Futucando bem
Todo mundo tem piolho
Ou tem cheiro de creolina
Todo mundo tem um irmão meio zarolho
Só a bailarina que não tem
Nem unha encardida
Nem dente com comida
Nem casca de ferida
Ela não tem

Não livra ninguém
Todo mundo tem remela
Quando acorda às seis da matina
Teve escarlatina
Ou tem febre amarela
Só a bailarina que não tem
Medo de subir, gente
Medo de cair, gente
Medo de vertigem
Quem não tem

Confessando bem
Todo mundo faz pecado
Logo assim que a missa termina
Todo mundo tem um primeiro namorado
Só a bailarina que não tem
Sujo atrás da orelha
Bigode de groselha
Calcinha um pouco velha
Ela não tem

O padre também
Pode até ficar vermelho
Se o vento levanta a batina
Reparando bem, todo mundo tem pentelho
Só a bailarina que não tem
Sala sem mobília
Goteira na vasilha
Problema na família
Quem não tem

Procurando bem
Todo mundo tem...



(Chico Buarque)

O "Bom Samaritano" ou o "Bom Travesti"

E perguntaram a Jesus: "Quem é o meu próximo?" E ele lhes contou a seguinte parábola:Voltava para sua casa, de madrugada, caminhando por uma rua escura, um garçom que trabalhara até tarde num restaurante. Ia cansado e triste. A vida de garçom é muito dura, trabalha-se muito e ganha-se pouco. Naquela mesma rua dois assaltantes estavam de tocaia, à espera de uma vítima. Vendo o homem assim tão indefeso saltaram sobre ele com armas na mão e disseram: "Vá passando a carteira". O garçom não resistiu. Deu-lhes a carteira. Mas o dinheiro era pouco e por isso, por ter tão pouco dinheiro na carteira, os assaltantes o espancaram brutalmente, deixando-o desacordado no chão.

Às primeiras horas da manhã passava por aquela mesma rua um padre no seu carro, a caminho da igreja onde celebraria a missa. Vendo aquele homem caído, ele se compadeceu, parou o caro, foi até ele e o consolou com palavras religiosas: "Meu irmão, é assim mesmo. Esse mundo é um vale de lágrimas. Mas console-se: Jesus Cristo sofreu mais que você." Ditas estas palavras ele o benzeu com o sinal da cruz e fez-lhe um gesto sacerdotal de absolvição de pecados: "Ego te absolvo..." Levantou-se então, voltou para o carro e guiou para a missa, feliz por ter consolado aquele homem com as palavras da religião.
Passados alguns minutos, passava por aquela mesma rua um pastor evangélico, a caminho da sua igreja, onde iria dirigir uma reunião de oração matutina. Vendo o homem caído, que nesse momento se mexia e gemia, parou o seu carro, desceu, foi até ele e lhe perguntou, baixinho: "Você já tem Cristo no seu coração? Isso que lhe aconteceu foi enviado por Deus! Tudo o que acontece é pela vontade de Deus! Você não vai à igreja. Pois, por meio dessa provação, Deus o está chamando ao arrependimento. Sem Cristo no coração sua alma irá para o inferno. Arrependa-se dos seus pecados. Aceite Cristo como seu salvador e seus problemas serão resolvidos!" O homem gemeu mais uma vez e o pastor interpretou o seu gemido como a aceitação do Cristo no coração. Disse, então, "aleluia!" e voltou para o carro feliz por Deus lhe ter permitido salvar mais uma alma.
Uma hora depois passava por aquela rua um líder espírita que, vendo o homem caído, aproximou-se dele e lhe disse: "Isso que lhe aconteceu não aconteceu por acidente. Nada acontece por acidente. A vida humana é regida pela lei do karma: as dívidas que se contraem numa encarnação têm de ser pagas na outra. Você está pagando por algo que você fez numa encarnação passada. Pode ser, mesmo, que você tenha feito a alguém aquilo que os ladrões lhe fizeram. Mas agora sua dívida está paga. Seja, portanto, agradecido aos ladrões: eles lhe fizeram um bem. Seu espírito está agora livre dessa dívida e você poderá continuar a evoluir." Colocou suas mãos na cabeça do ferido, deu-lhe um passe, levantou-se, voltou para o carro, maravilhado da justiça da lei do karma.
O sol já ia alto quanto por ali passou um travesti, cabelo louro, brincos nas orelhas, pulseiras nos braços, boca pintada de batom. Vendo o homem caído, parou sua motocicleta, foi até ele e sem dizer uma única palavra tomou-o nos seus braços, colocou-o na motocicleta e o levou para o pronto socorro de um hospital, entregando-o aos cuidados médicos. E enquanto os médicos e enfermeiras estavam distraídos, tirou do seu próprio bolso todo o dinheiro que tinha e o colocou no bolso do homem ferido.
Terminada a estória, Jesus se voltou para seus ouvintes. Eles o olhavam com ódio. Jesus os olhou com amor e lhes perguntou: "Quem foi o próximo do homem ferido?"
Rubem Alves

A RESPEITO DE COISAS QUE EU NÃO POSSO DEIXAR DE SABER

Você sabia que foi apenas no ano 190 d.C. que a palavra grega ekklesia, que traduzimos como igreja, foi pela primeira vez utilizada para se referir a um lugar de reuniões dos cristãos? Sabia também que esse lugar de reuniões era uma casa, e não um templo, já que os templos cristãos surgiram apenas no século IV, após a conversão de Constantino? Você sabia que os cristãos não chamavam seus lugares de reuniões de templos até pelo menos o século V? Você sabia que o primeiro templo cristão começou a ser construído por Constantino, sob influência de sua mãe Helena, em 327 d.C., às custas de recursos públicos, e sua arquitetura seguia o modelo das basílicas, as sedes governamentais da Grécia e, posteriormente, de Roma, e dos templos pagãos da Síria? Você sabia que as basílicas cristãs foram construídas com uma plataforma elevada acima do nível da congregação e que no centro da plataforma figurava o altar, e à sua frente a cadeira do Bispo, que era chamada de cátedra? Você sabia que o termo ex cathedra significa "desde o trono", numa alusão ao trono do juiz romano, e, por conseguinte, era o lugar mais privilegiado e honroso do templo? Você sabia que o Bispo pregava sentado, ex cathedra, numa posição em que o sol resplandecia em sua face enquanto ele falava à congregação, pois Constantino, mesmo após a sua conversão ao Cristianismo, jamais deixou de ser um adorador do deus sol? Você sabia que o atual modelo hierárquico do Cristianismo, que distingue clero e laicato, teve origem e ou foi profundamente afetado pela arquitetura original dos templos do período Constantino? Você sabia que Jesus não fundou o Cristianismo, e que o que chamamos hoje de Cristianismo é uma construção religiosa humana, feita pelos seguidores de Jesus ao longo de mais de dois mil anos de história? Você sabia que o que chamamos hoje de Cristianismo está profundamente afetado por pelo menos três grandes eras: a era de Constantino, a era da Reforma Protestante e a era dos Avivamentos na Inglaterra e nos Estados Unidos? Você sabia que é praticamente impossível saber a distância que existe entre o que Jesus tinha em mente quando declarou que edificaria a sua ekklesia e o que temos hoje como Cristianismo Católico Romano, Protestante, Ortodoxo, Pentecostal, Neopentecostal e Pseudopentecostal? Você sabia que os primeiros cristãos se preocuparam em relatar as intenções originais de Jesus com vistas a estender seu movimento até os confins da terra? Você sabia que este relato está registrado no Novo Testamento, mais precisamente nos Evangelhos e no livro de Atos dos Apóstolos? Você sabia que o terceiro evangelho, Evangelho Segundo Lucas, e o livro dos Atos deveriam formar no princípio uma só obra, que hoje chamaríamos de "História das origens cristãs"? Você sabia que os livros foram separados quando os cristãos desejaram possuir os quatro evangelhos num mesmo códice, e que isso aconteceu por volta de 150 d.C.? Você sabia que o título "Atos dos Apóstolos" surgiu nessa época, segundo costume da literatura helenística, que já possuía entre outros os "Atos de Anibal" e os "Atos de Alexandre"? Nesse emaranhado de coisas que eu não sabia, três coisas eu sei. A primeira é que a crítica que o mundo secular faz ao Cristianismo institucional tem sérios fundamentos, ou como disse Tony Campolo: "Os inimigos estão parcialmente certos". A segunda coisa que sei é que nesta Babel que vem se tornando o movimento evangélico brasileiro, está cada vez mais difícil identificar a essência do Evangelho de Jesus Cristo, nosso Senhor. A terceira coisa que sei é que vale a pena perguntar aos primeiros cristãos o que eles entenderam a respeito de Jesus, sua mensagem, sua proposta de vida e suas intenções originais. Vale a pena voltar à Bíblia. Não há outra fonte segura de informação e formação espiritual, senão a Bíblia Sagrada, especialmente o Novo Testamento.
© 2009 Ed René Kivitz

NÃO PRECISAMOS ... Precisamos sim,

Outro dia recebi um email de um amigo com alguns pontos do Não precisamos... precisamos, iniciado pelo Brega (quem conhece, conhece, quem não conhece, conheça), resolvi acrescentar alguns, os quais transcrevo, acho que é a parte do acredite se quiser do tipo, talvez você não concorde com alguns, mas como me sugeriram, sugiro: acrescente os que você quiser a lista.

NÃO PRECISAMOS ENTERRAR BÍBLIAS EM PONTOS ESTRATÉGICOS DA CIDADE PARA AFASTAR O MAL.

Precisamos sim, do Evangelho gravado em nossos corações, para a vida.

NÃO PRECISAMOS DEMARCAR TERRITÓRIOS COM XIXI IMITANDO AS IENAS.

Precisamos sim, crer que a marca do sangue na cruz do calvário é suficiente para nos redimir.

NÃO PRECISAMOS CANTAR NO ALTAR-PALANQUE DE COSTAS PARA O POVO.

Precisamos sim, “cantar e cantar e cantar a beleza de ser um eterno aprendiz...” e no mais que negócio é este de costas para o povo e de frente para Deus?

NÃO PRECISAMOS DE CANTORES GOSPEL-ASTROS PARA ANIMAR NOSSOS MOMENTOS DE ADORAÇÃO. (EM TROCA DE ALTOS CACHÊS).

Precisamos sim, crer que “...o verdadeiro adorador adora em espírito e em verdade” onde estiver, sabendo que adoração é atitude de gratidão do coração.

NÃO PRECISAMOS DE ENCONTROS “TREMENDOS” OU “IMPACTANTES” OU “SOBRENATURAIS” PARA AMADURECER 1 ANO EM 3 DIAS.

Precisamos sim, encontrarmos uns com os outros, sabendo que Deus não está estático num determinado lugar nos esperando, Ele está conosco todos os dias em toda caminhada e caminhando vamos nos burilando e sendo transformados...

NÃO PRECISAMOS DOS “CULTOS” DOMINGUEIROS PARA CARREGAR NOSSAS BATERIAS ESPIRITUAIS, PARA TERMOS UMA “SEMANA DE VITÓRIA”.

Precisamos sim, de no dia-a-dia caminhar com-ciência da presença de Deus em nossas vidas em todo tempo e no caminho adorar, amar, servir...

NÃO PRECISAMOS DE ORAÇÃO FORTE PARA QUEBRAR AS MALDIÇÕES.

Precisamos sim, confiar que todo escrito de dívida que era contra nós foi cravado na cruz.

NÃO PRECISAMOS SUBIR AO MONTE PARA NOS APROXIMAR DE DEUS, FAZENDO DISTO UM MARKETING PARA TER A CREDIBILIDADE DAS PESSOAS.

Precisamos sim, confiar que onde estiver dois ou três reunidos no Nome dEle, alí Ele estará.

NÃO PRECISAMOS DE PASTORES-SACERDOTES-VIGÁRIOS QUE INTERCEDAM POR NOSSOS PEDIDOS ESCRITOS EM ALGUM PAPEL E COLOCADOS EM UMA CAIXINHA PARA SEREM LEVADOS DIANTE DE DEUS E DEPOIS QUEIMADOS, EM TROCA DE UMA OFERTA COM PROPÓSITO.

Precisamos sim, entrar no nosso quarto e orar a Deus em secreto, crendo que Ele nos ouvirá.

A lista é enorme...

Ih! Acabou a Cerveja.



Um homem chamado de glutão, bebedor de vinho que na maioria das vezes estava em companhia de pecadores, prostitutas, corruptos, comendo com eles, no ambiente deles, será que teria “oportunidade” de pegar as Escrituras e fazer uma leitura e discorrer sobre ela em nossas reuniões, seminários, congressos ?

Muitas vezes nossos julgamentos beiram o ridículo da atitude dos fariseus que foram tão combatidos por JESUS, vivendo uma religião exterior, quando nos são apontadas mudanças no coração. Com toda a moralidade e preservação dos bons costumes, provavelmente o próprio JESUS como homem, não seria aceito para ser membro de nenhuma comunidade, quanto mais para ser líder de alguma delas.

E no casamento em Caná da galiléia...


... transformou água em vinho.


Já pensou transportar aquela cena para hoje?

O pastor J. está em uma festa de casamento, e o baile tá rolando solto, a mãe dele chega e diz: Ih! o pai da noiva está todo sem graça, porque acabou a cerveja, aí o pastor vai lá na distribuidora de bebidas e pede uns 12 engradados de Cerveja, acontece que só tem cerveja das mais caras, porque das aguadas iguais as que estavam sendo servidas até aquela hora já tinham acabado, só tem de Weissbeer pra cima, ele não liga, mete a mão no bolso, paga e leva as 12 caixas, descarrega na casa do baile e começam a distribuir de novo as cervejas, e o pessoal fica admirado e vão logo dizendo ao dono da festa:
- rapaz, todo mundo serve primeiro as boas, depois servem as aguadas, mas você está nos servindo o que tem de melhor no mercado em matéria de cerveja no final, isso é novidade. Isto é que é festa.

Coitado do Pastor J., precisa dizer o vai acontecer com ele ?


COSTURANDO O VÉU !

Extra, Extra, Extra...

Acesso ao Santo dos Santos foi liberado!

Foi dada a autorização a todos para a entrada ao Santo dos Santos. A partir de agora, assim como anunciado por Jesus de Nazaré o lugar de adoração, de confissão, da presença de Deus será onde estiver aquele que crer nEle...

...Confira algumas declarações ocorridas nestes últimos dias:

- “Onde houver dois ou três reunidos em meu nome eu estarei no meio deles”

- “o Pai procura adoradores que o adorem em espírito e em verdade”,

- “O véu se rasgou de alto a baixo...”,

muitas outras testemunhas atestam que este fato mudará a história da humanidade...


- “Nós o ouvimos dizer: Eu destruirei este santuário, construído por mãos de homens, e em três dias edificarei outro, não feito por mãos de homens.”...


Este poderia ter sido um trecho da manchete da folha de Jerusalém do dia posterior a morte de Jesus. Porém parece existir a necessidade de uma nova chamada para tal acontecimento, mesmo estando autenticado nas escrituras de forma clara, parece haver uma amnésia coletiva que tem levado ao esquecimento a profundidade do fato ou até mesmo ao inconformismo com a nova aliança firmada pelo próprio Jesus.

O véu se rasgou. Jesus, a porta, nos deu acesso ao Santo dos Santos. Através do cordeiro imaculado de Deus podemos confessar diretamente ao Pai, fazer nossas petições e adorá-lo em espírito e em verdade, fomos feitos sacerdotes, podemos não simplesmente entrar em sua presença num tempo determinado, mas podemos estar diante dEle em todo momento. “Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as grandezas daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz”. (I Pedro 2:9). O acesso é sem limites, Deus deseja se relacionar conosco. Através de Jesus tornou-se acessível a presença manifesta de Deus, podemos ter acesso direto, sem necessidade de objetos, rituais ou gestos especiais, não precisamos mais das ofertas queimadas, nem dos holocaustos, nem de nenhum outro tipo de sacrifício oferecido pelos sacerdotes na antiga aliança, todo cerimonial faz sentido apenas como parábola, todas as ordenanças da antiga aliança foram cravadas na cruz, incluindo os rituais de purificação e os memoriais previstos na lei que eram sombras, figuras daquilo que Jesus realizou de uma vez por todas. São indispensáveis, humildade e um coração quebrantado.

Parece existir um desejo quase que inconsciente de reescrever as linhas que Deus revelou através do Filho (Hb 1:1-2), está sendo criado um novo conceito para o relacionamento, “novas maneiras” (baseadas nas sombras da antiga aliança) para agir, desprezando o exemplo e o conselho de Deus quanto a assuntos que se mostram simples através das escrituras, as coisas estão sendo complicadas, podendo haver até boas intenções, porém de maneira equivocada, com zelo, porém sem conhecimento como que a dizer com alguns atos a Deus.

“- Senhor, nós sabemos que há um esforço de sua parte para fazer com que o homem o aceite, mas chegamos a conclusão de que precisamos ajustar alguns métodos, iremos incrementar um pouco mais algumas instruções, vamos utilizar formas bem criativas para que as pessoas saibam cultuar, iremos emendar algumas coisas a nova aliança, porque as pessoas têm dificuldades em entender a graça, e a acham sem graça, talvez será necessário até mesmo costurar o véu, fazermos algumas separações estipulando onde estará a sua presença para que o povo possa compreender, desejamos voltar a algumas práticas estabelecidas na antiga aliança, delas é que gostamos mais, é claro que iremos escolher as que mais nos convier, as que forem mais aceitas pelo povo. Nós iremos apresentar meios aos homens para que eles façam contato com o Senhor, utilizando o que chamamos de pontos de contato, ou seja, meios mais pedagógicos que possam de maneira mais concreta fazê-los mentalizar. Todos Aqueles que têm chamado para o ministério estaremos enviando primeiro para que façam um curso de marketing, para criarmos estrategistas com métodos de abordagem mais bem apresentáveis de forma a agradar as pessoas para que venham para nossas comunidades nos dando o retorno do sucesso de nosso ministério. Quanto ao exemplo de discipulado, gostamos muito da forma como os fariseus faziam, iremos segui-las, pois fica mais fácil controlar as pessoas pelo exterior.”

- Que viagem... porém muitas atitudes atuais estão evidenciando este argumento.

Muitos conceitos confrontados por Jesus e pelos apóstolos estão de volta, funcionando até mesmo como regra. As pessoas estão seguindo instruções massificadas, digerindo-as sem confrontar com a Palavra. Dependendo do portador da palavra a assimilação é automática sem nenhum questionamento.

Muitas normas de conduta estabelecidas na antiga aliança tinham a ver com o momento peculiar da época, as leis cerimoniais são exemplo, inclusive toda orientação de como deveria ser o acesso ao Santo dos Santos e tantas outras instruções constantes principalmente no livro de Levítico, porém tudo fazia parte de uma época e de um tratamento específico de Deus para com o povo, sendo para hoje ilustrações analógicas de relacionamento, porém voltar as práticas e costumes Judaicos é tornar tradições em princípios que não foram estabelecidos como princípios e sim pré-figura da nova aliança.

A carta aos Hebreus foi escrita aos Hebreus cristãos que começaram a sofrer perseguições por estarem se convertendo ao cristianismo, o tratado aponta para a perfeição do sacrifício de Cristo, como sendo eterno, com a imperfeição passageira dos rituais Judaicos, levando-os a se apegarem não à sombra, mas ao que é eterno, incentivando-os a permanecerem em Cristo e a estarem firmados no Novo Pacto perfeito estabelecido através daquele que é maior do que a Lei, maior do que os profetas, maior do que Moisés.

Costurando o véu?

O que tem se instalado no meio cristão como parâmetro de presença de Deus, os métodos ensinados de como obter esta presença é absurdamente lamentável. A simples leitura da Palavra, da percepção da revelação de Deus ao homem, remete a uma ponderação de que se o Senhor nos deu acesso direto a Sua presença, porque ficamos estipulando aquilo que Ele não instruiu na Nova Aliança? Será que queremos complicar um pouquinho para ficar mais atraente? Para se tornar um desafio? Percebe-se que muitas atitudes "cristãs", são como linhas e agulhas que se enlaçam para costurar o que foi rasgado, transformando o transitório em eterno e o eterno em transitório.

SOLDADOS DE CHUMBO?


Hitler não liderou um exército de soldados de chumbo, eles eram de carne e osso, pessoas com sentimentos, emoções, desejos e vontade, tinham famílias, alguns após um dia árduo de trabalho nos campos de concentração provavelmente paravam para brincar com seus filhos, beijavam a esposa, faziam compras, se divertiam, iam a festas, aos parques, cultivavam jardins, admiravam as flores, ouviam músicas. Como ele fez para que eles agissem como se tivessem cancelado todas estas atribuições que fazem parte do ser completo e diverso que cada um de nós somos? Como pode um exército pensar da mesma maneira e não questionar cometendo atrocidades tais que até hoje escandalizam o mundo? Muitas vezes estas perguntas ainda permeiam nossas escolas, nossos fóruns e nossas mentes quando a história é relatada.

Será que houve uma concessão unânime de consciência, uma entrega total nas mãos de um outro ser, uma dominação que tirava deles qualquer tipo de sentimento sem o mínimo questionamento? Ou este é um exemplo de utilização do poder da palavra, da força do carisma, do poder de dominação que uma pessoa pode exercer sobre outras e transformar um grande número de pessoas em uma massa uniforme, dominada, sem pensamentos próprios ou senso crítico. Como se pode conseguir tal façanha? Seria apenas através de imposições, de terror? Ou de uma força pessoal superior que tem como característica uma mente que utiliza técnicas de subjugar, mesmo que de maneira inconsciente, mas que com o tempo através de testes (talvez também inconscientes), sem que sejam vistos como tais, vai experimentando o poder cada vez maior de subjugar, chegando ao ponto que qualquer desejo, qualquer palavra expressada passe a ser uma ordem que será cumprida até mesmo com grande “prazer” pelos receptores. O que vai gerando cada dia mais desejo de sentir até onde o domínio pode ser exercido, criando um limiar muito fino entre o empenho e a possessão. Daí a possibilidade de dizer que existe um poder extremo na utilização da palavra, que pode levar as pessoas a aceitar o errado como certo e o certo como errado. Tudo se pode “inculcar”, para isto basta haver mentes dispostas a se posicionar para tal.

As pessoas podem ser guiadas, as pessoas podem ser transformadas em soldados de chumbo, as pessoas podem ser levadas a fazer o que não tem a menor intenção de fazer, quando têm suas mentes dominadas pelo poder que influencia através das palavras, que podem gerar vida e que podem gerar morte. As palavras podem levar pessoas a experiências emocionais que poderão se confundir com qualquer sentimento que ela deseja ter. Muitos são os homens que mesmo dominando apenas no meio onde vivem carregam a pretensão de controlar os outros para levá-los a executar aquilo que lhes convém, aquilo que irá remeter aos outros o seu sucesso. Por mais interessante que possa parecer, por melhor que possa parecer um intento para o qual se acredita que as pessoas devam ser levadas, melhor seria apontar as opções de maneira imparcial, sem uso da tirania. A escolha feita após julgamento das opções traz maior consistência a qualquer intento. E inclusive gera maior prazer a qualquer mentor que tenha uma mente sã. Porém no temor da rejeição que se confunde com o poder, o terror, as ameaças, as imposições, são armas constantemente usadas para que ao final apenas uma opção seja executada. Muitas vezes ameaças são vistas como estímulos, imposições são vistas como incentivos, apenas trocam-se as palavras, mas a conotação é a mesma e tem a mesma força.

Motivações ardilosas que podem transformar um grupo em massa uniforme, que de maneira estratégica são impostas sutilmente, mesmo que não pareçam planejadas, insinuando naturalidade, talvez implantada por pessoas que nem têm a intenção nem capacidade de percepção para planeja-las, mas que assimilam aos resultados obtidos por outros e o fazem com desejos até mesmo genuínos de ter um grupo homogêneo que se estabeleça.

Algumas motivações utilizadas:

- Fazer parte de uma organização que sobressai.
- Galgar posições dentro da organização.
- Poder exercer influencia sobre outras pessoas.
- Ser mencionado publicamente.
- Ver a si mesmo como a solução para os problemas dos outros.
- Fazer parte de um grupo seleto.
- Possibilidade de ser selecionado para tarefas importantes.
- Ter um ideal para seguir.
- Ter algo para defender.
- Possibilidade de ter as opiniões consideradas no grupo.
- Referir-se a um movimento como parte dele.
- Ter segredos da organização confiados a si.
- Ser considerado um escolhido.

Então o grupo começa a pensar desta maneira:

Faço parte de uma organização que sobressai e tenho muitas possibilidades de subir nesta organização e ainda posso exercer influencia sobre outras pessoas, pois sempre sou mencionado publicamente por meu líder. Vejo meu envolvimento como solução para o problema de muitos, porque faço parte de um grupo especial. Sempre que há tarefas importantes me dão para fazer, por isso agora sim tenho um ideal, encontrei motivo para viver! Minhas opiniões são consideradas dentro deste movimento tão importante do qual faço parte. Muitas coisas são reveladas apenas para pessoas maduras como eu porque fui escolhido para este grupo diretamente pelo líder.

Sentindo-se um ser áureo que irá prestar excelentes serviços ao mundo agindo em acordo com qualquer ordem daquele que tem dado a valorização que sempre julgou merecer. Então qualquer ordem irá parecer coerente, a partir de um determinado momento, até mesmo as repreensões em público serão vistas como um cuidado genuíno do “guia”, todas as ordens por mais ridículas que possam parecer serão executadas sem nenhuma discussão, porque juntamente com as sutilezas muito marketing pessoal foi feito pelo mestre que demonstrou várias vezes que tinha razão de sobra através de suas histórias que ele tem moral e autoridade para “mandar”, e contraria-lo poderá ser julgado como um “sacrilégio”, como uma ofensa não apenas a sua pessoa, mas a organização e todo aquele questionamento por mais inocente que seja, deverá ser considerado como um ultraje e não deverá ser admitido, para isto todos devem se empenhar em delatar e rejeitar tudo que ouvirem que estiver contra o ideal defendido.
NÃO PRECISAMOS VIVER ASSIM,
É PRECISO ABANDONAR A INÉRCIA, É PRECISO PENSAR!

RELIGIÃO X EVANGELHO.

A religião é obra do homem. O Evangelho nos foi dado por Deus.
A religião é o que o homem faz por Deus. O Evangelho é o que Deus tem feito pelo homem.
A religião é o homem em busca de Deus. O Evangelho é Deus buscando o homem.
A religião é o homem tentando subir a escada de sua própria justiça, na esperança de encontrar-se com Deus no último degrau. O Evangelho é Deus descendo a escada da encarnação de Jesus Cristo e encontrando-se conosco, na condição de pecadores, no primeiro degrau.
A religião é constituída de bons ponto-de-vista. O Evangelho de boas novas.
A religião traz bons conselhos. O Evangelho, uma gloriosa proclamação.
A religião toma o homem e o deixa como está. O Evangelho toma o homem como está e o transforma naquilo que ele deveria ser.
A religião termina como uma reforma exterior. O Evangelho termina com uma transformação interior.
A religião passa uma caiação. O Evangelho alveja.
A religião muitas vezes torna-se uma farsa. O Evangelho é sempre uma força, o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê (Romanos 1.16).
Há muitas religiões, mas apenas um Evangelho.
A religião enfatiza o "fazer", enquanto o Evangelho enfatiza a condição de "ser".
A religião diz: "Faça o bem, continue a fazer o bem e eventualmente você se tornará bom". O Evangelho diz: "Primeiro, você nasce de novo, pela Graça de Deus. A conseqüência natural disso assim como o dia segue a noite, é que você fará o bem".
A religião coloca em destaque princípios e preceitos, códigos e credos. O Evangelho coloca em destaque uma pessoa: JESUS.
A religião diz: "Alcance". O Evangelho: "Obtenha".
A religião diz: "Tente". O Evangelho: "Receba".
A religião diz: "Esforce-se". O Evangelho: "Confie".
A religião diz: "Desenvolva-se a si mesmo". O Evangelho: "Negue-se a si mesmo".
A religião diz: "Salve-se". O Evangelho: "Entregue-se".
A religião diz: "Faça... faça isso, faça aquilo, e será salvo". O Evangelho afirma: "Já foi feito. Creia e será salvo".

Glenio Fonseca Paranaguá

O “POLITICAMENTE CORRETO” É DO DIABO


A pessoa “politicamente correta” é aquela que aprendeu e pratica a moral da civilização pós-moderna.

Ser “politicamente correto” é ser diplomático sempre. É não enfrentar nada em nome da boa educação. É seguir o fluxo civilizatório como dogma religioso. É ser contra falar qualquer coisa sobre qualquer tema controvertido. Têm suas opiniões, mas em público nada dizem sobre nada. Quando o tema é política, votam, mas jamais dizem o que pensam. E quando o tema é a fé, rebelam-se apenas contra os fanáticos estereotipados, mas não são capazes de dizer ao Dalai Lama o que pensam sobre Jesus, pois, para eles, seria deselegante.

A pessoa “politicamente correta” é mestre em comer galinha enquanto desmaia se vir cortarem-lhe a cabeça para preparar a panelada. Comem carne de animal, desde que não vejam a “maldade” da morte dele.

Assim, são grandes estetas. Vivem de aparências e de elegâncias. Controlam tudo o que dizem a fim de não serem interpretados como sendo “politicamente incorretos”. São os reis da imagem e do som.

Eu abomino o “politicamente correto”.

Sim, porque Jesus não foi “politicamente correto”. Ele dizia tudo o que era importante, e só não o dizia quando não era importante. E disse: “Vós sois aqueles que recebeis glória uns dos outros”. E acrescentou: “Aquilo, porém que é elevado entre os homens, é abominação diante de Deus”

Em Jesus vemos a liberdade de ser e crer em plena ação. Ele manda amar o inimigo e tratar a todos como gostaríamos de ser tratados. Porém, Nele não há média, nem política relacional, nem agrados a serem feitos conforme o que as pessoas queriam ouvir. Também Nele não vemos nem esbanjamento de palavras e nem a sonegação ou omissão em relação a elas quando os tempos e circunstancias pediam que Ele se manifestasse.

Eu abomino o “politicamente correto” porque quem o pratica enfraquece, se torna bobão, perde o tutano da alma, e vira em ser belamente mimético.

Eu abomino o “politicamente correto” porque se Jesus o praticasse, não haveria Evangelho, ou Cruz, ou a coragem para ser.

Jesus ensina a verdade, não a média. Assim, Seu grande prazer era fazer o bem, mas não tinha nenhum problema em dizer “não”. Não há em Jesus qualquer gestão que seja “politicamente correta”. Sim, porque as ações Dele que parecem ser “politicamente corretas”, de fato não são; sendo apenas a verdade; daí terem tido a anuência de Jesus. Entretanto, não são “politicamente corretas” apenas porque em outra ocasião, seja ela qual tenha sido, Jesus tenha feito algo que se assemelhasse a tal. Não! Muitas vezes o que se vê é Jesus fazendo a coisa oposta em relação àquela outra que Ele antes havia feito; pois, para Ele, havia o justo (justiça); e, o que é justo é sempre o que é justo. De tal modo que às vezes o que Jesus diz atende aos preceitos morais dos “politicamente corretos” — para, então, logo a seguir, Jesus desmontar outra alegria de anuência em relação a algo em relação a que se esperava Dele uma outra ação. Mas quando, em alguma outra circunstancia, Ele toma um partido em relação à vida, contra as etiquetas relacionais e contra as expectativas “politicamente corretas”, os seres “politicamente corretos” chamam a isto de gesto suicida.

Todo ser “politicamente correto” é frouxo. Não se pode contar com tais pessoas para nada. Elas só estão ao seu lado se der prestígio, pois, se algo acontecer de ruim a você, logo o espírito de auto-preservação deles haverá de se manifestar; além de que eles mesmos haverão de demonstrar seu moralismo “politicamente correto”, o qual, é contra o moralismo dos antiquados, mas é moralismo assim mesmo. Sim, trata-se de um moralismo educado, porém igualmente judicioso; só que manifesto com carinhas sorridentes e simpáticas.

Além disso, o “politicamente correto” é uma ideologia poderosa. Por exemplo, a mídia mundial gosta de tentar ser “politicamente correta”. Ora, tomemos como exemplo o que acontece a Israel hoje. O mundo todo está contra Israel e nem sabe a razão.

Ouço na tevê: “O Hesbollah atacou Israel e 23 pessoas morrem. Israel, porém, retaliou, e apenas matou três militares e 13 civis”. Ora, quando se trata dos palestinos, diz-se que três militares foram mortos, e 13 civis inocentes. Entretanto, em Israel, parece não existir criança e nem civis, pois, tudo o que de lá se reporta tem a ver com números gerais, como se todo o país fosse militar... Sim, até as mães e as crianças brincado no parque. Já entre os palestinos, a mídia trata a questão com uma simpatia “politicamente correta”, ainda que alienada e injusta no report. Ora, isto é fruto de uma atitude da “mídia politicamente correta” do mundo todo, a qual, não olha fatos e nem enxerga a história, vendo apenas questões tópicas e recentes. Além disso, eles olham a situação já com a predefinição de que Israel é o agressor (mesmo quando não agride, e quando faz, digo isto até para mais fanático ser estúpido e anti-Israel, sempre é em resposta... sei o que digo e estou aceitando sair no “pau dialogal” com todo aquele que pense diferente) — vendo sempre os árabes e palestinos como as vítimas que são oprimidas por Israel. Todos os que assim dizem, são jornalistas contaminados pela moda da própria mídia. Sim, eles cultuam no alienante altar do “politicamente correto”, e que têm na mídia seus mais importantes sacerdotes e profetas.

Vejo o “politicamente correto” fazer uma perversão total do sentido de verdade. A verdade agora é a diplomacia. E toda verdade que não seja diplomática, é feia; e, portanto, deixada de lado.

Eu gostaria muito que os paises detentores de mídia formadora de opinião mundial fossem expostos, em seus paises, às mesmas coisas que acontecem em Israel, e, logo que tal se desse, veríamos essa horda de “politicamente corretos” tomarem posições muito mais radicais do que Israel pratica.

O ser “politicamente correto” vive como aquele que nada sente, posto que pimenta nos olhos dos outros não arde!

O 11 de setembro, que foi mais espetacular do que calamitoso (calamidades acontecem todos os dias no mundo todo, mas sem show de pirotecnia, não impressionam), ainda não deu aos americanos e à sua mídia nem de longe a noção do que é viver a vida dos cidadãos de Israel. Porém, bastou o show de 11 de setembro para os americanos “politicamente corretos” dizerem: “é um absurdo” — pois, tais pessoas, são “politicamente corretas” apenas no quintal dos outros.

No Brasil há pastores “politicamente corretos”. Ora, quem são eles?

São os que são camaradas de todos, que ouvem todas as barbaridades em silencio, que não batem de frente com nada, e que vivem para evitar qualquer enfretamento. Em público são generosos até com o diabo. Mas, no particular, expõe com toda fineza o que não gostam, ao mesmo tempo em que criticam como quem alisa e faz cafuné.

Pastores “politicamente corretos”, literalmente dizem: “Não precisando de mim, disponha”.

São bons amigos enquanto você é um sucesso. Mas se algum mal lhe acontecer, eles, os “politicamente corretos”, desaparecem como névoa. Temem ser identificados com o que é incorreto no momento. Se a tal pessoa se levantar, então, eles voltam. Mas só são amigos do sucesso e da aparência dele.

O espírito “politicamente correto” não teria trazido o Evangelho até nós.

O “politicamente correto” é a doutrina dos fariseus aplicada ao comportamento irreligioso dos pós-modernos.

Assim, não jejuam, mas comem com elegância. Não oram, embora digam: “Estou torcendo por você”. E mais: se dizem crer no Evangelho, só fazem tal revelação quando o interlocutor já disse que crê também. Do contrário, ficam sempre sorridentes e calados, não importando a loucura que lhes faça companhia mediante a presença de alguém.

O “politicamente correto” é um sentir escatológico. Sim, porque quem lê Mateus 25 logo vê que aqueles que não viram Jesus na História — são os “politicamente corretos”. Eles é que vêem, mas só fazem algo se for seguro. Eles é que sabem, mas se o que sabem não lhes toca a porta da casa, então não lhes concerne.

Ser “politicamente correto” é chamar para si o status que permite não se envolver com nada que doa, ou que seja potencialmente controverso.

O “politicamente correto” é a ética dos que romperam com a moral careta e assumiram uma outra moral, com fachada sofisticada, com atitude de natureza psicologicamente evoluída, com mil etiquetas relacionais, com modos brandos e finos, e com total busca de isenção em relação a tudo o que lhes roube o chão.

Ser “politicamente correto” é decidir não correr riscos jamais!

Os seres “politicamente corretos” em geral são arrogantes, e são mestres em fazer caretas de desprezo para aqueles que eles consideram “caretas”.

Quem se torna “politicamente correto” por convicção, acaba se tornando discípulo do diabo, e fazendo algo que o diabo ama: a evasão da vida comum, exceto da própria vida (egoísmo), enquanto a pessoa se assenta soberana, julgando que está num nível superior ao dos demais.

Desse modo, a Síndrome de Lúcifer se torna algo que é essencialmente ligado à presunção dessa superioridade dos “politicamente corretos”.

Portanto, quanto mais ideologia do “politicamente correto” existe em alguém, mas fria, descomprometida e alheia da existência a pessoa se torna.

O diabo, quando não cria monstros, cria bonecos de etiqueta. E tal etiqueta produz evasão da vida, das convicções, e da coragem para aceitar e lidar com a contradição.

Por isto o diabo ama o “politicamente correto”, pois, por tal ideologia o mundo acaba cheio de etiquetas, mas morto de vida.

O Evangelho é completamente politicamente incorreto. Pois, como disse, se tal ideologia estivesse presente em Jesus, o que se teria seria apenas uma sabedoria de sobrevivência, mas nunca a coragem de dar a vida pelo que é Vida, não importando as conseqüências.

Afinal, no “politicamente correto” não há paixão, mas apenas avaliação da vantagem ou da auto-preservação pessoal.

Se Jesus fosse “politicamente correto”, todos ainda estaríamos em nossos próprios pecados.

A história, todavia, nunca foi feita pelos discípulos dessa ideologia de mimetismo e diplomacia. Os profetas poderiam ser qualquer coisa — menos “politicamente correto”.

Ora, é por tudo isto que abomino o “politicamente correto”, pois é a ideologia da elegância do diabo.

Sim, o “politicamente correto” é o desfile das elegâncias do inferno!

No “politicamente correto” o Sim não é necessariamente sim, e o Não também não é necessariamente não. Pois, em tal ideologia de religiosidade secular, o que é, pode ser, dependendo das circunstancias; posto que se as circunstancias não forem favoráveis, qualquer que seja a verdade, mesmo sendo, na prática não será assim tratada. Afinal, o ser “politicamente correto” só diz que o que é, é, se isto lhe for conveniente e bom para o culto à elegância.



Nele, que me dá de Seu Espírito e não me permite fazer médias, pois, para Ele o que é, é, e não é objeto de nenhum tipo de barganha ou de escolha de conveniência,



Caio Fábio