Caça Fantasmas




Chega a ser engraçado como de tempos em tempos surgem umas maluquices do tipo caça fantasma no meio religioso, desde a idade média a caça as bruxas se tornou uma das maiores empreitadas dos que queriam em nome de Deus extinguir as “heresias” e para isto nada mais pragmático do que extinguir o herege. A maior preocupação não era pregar o Evangelho, mas caçar os que colocavam em perigo as doutrinas da "santa igreja", um verdadeiro desvio de foco.

Por longos anos a prática “cristã” teve como um dos seus pontos principais caçar e matar aqueles que iam contra a sã doutrina, e o matar era matar mesmo, em fogueiras e todos os meios que acreditavam que iriam também purificar o herege.

Também como desvio de foco, de vez em quando em nossa era, surge outro tipo de caça fantasmas, lembro-me de uma época em que a moda era caçar trechos em discos de vinil tocando-os de forma invertida, foi uma febre, alguns grupos até aproveitaram deste recurso para instigar a curiosidade dos caçadores e fazer disto um marketing de graça de suas obras.

Em outra época quando os supermercados começaram a utilizar o código de barras para identificação dos seus produtos, os caçadores então conseguiram identificar no código de barras a marca da besta e até propuseram um boicote aos produtos marcados com código de barras, mas foi melhor ceder, pois, caso contrário eles é que estariam extintos. Os nomes dos Papas então não ficaram de fora das intermináveis contas para se identificar o número da besta, depois veio contas com o nome do Bill Gates, com o www, com nome de administradoras de cartões de crédito, marcas de refrigerantes, fazendo-se para isto malabarismo somando números em algarismos romanos, com números arábicos, incas, etc, para se conseguir um resultado que apontasse para o “marvado” 666 ( estas maluquices estão em apostilas de batalha espiritual de um grupo muito respeitado no meio evangélico ). E o pior, é que o povo simples acredita nas invenções de uns malucos que de tanto se imaginar mais abençoado por Deus, chega a acreditar que o próprio Deus é quem revelou as sandices, transformadas em doutrinas. A bola da vez agora é o Chip, seja no cartão ( na mão ), seja implantação subcutânea ( na testa ). Antes do Chip já falavam que era o seguinte: cartão na mão, e senha na cabeça (testa).

Uma das mais engraçadas e mirabolantes que já ouvi foi sobre a Xuxa, diziam que a música eu fiz um Xis no seu coração, era uma demonstração do pacto feito com o demo, pois na música ela dizia: “Eu fiz um Xis, Xis, Xis no seu coração”, então Xis de trás pra frente em inglês é siX, logo a música queria dizer na verdade era: eu fiz um siX, siX, siX no seu coração, ou seja, 666. É mole?
A criatividade é enorme, isto aqui são pequenos exemplos, há muitas outras maluquices, e muitas outras ainda aparecerão, e sempre haverá pessoas para propagar estas tolices como desfoque.

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