TODOS NÓS

Todos nós temos um pouco de Pilatos, 
lavamos as mãos e somos políticos em assuntos cruciais.

Todos nós temos um pouco de Judas, 
nossos beijos muitas vezes, não traduzem nossa lealdade.

Todos nós temos um pouco de Pedro, 
nossa fé muitas vezes é frágil, nossa fé muitas vezes é forte.

Todos nós temos um pouco de Paulo, 
aquilo que não queremos, muitas vezes é o que fazemos.

Todos nós temos um pouco de Davi, 
enfrentamos gigantes e lidamos mal com nossos impulsos.

Todos nós temos um pouco de Moisés, 
guiamos os outros e vemos apenas de longe a promessa.

Todos nós temos um pouco de Elias, 
somos gigantes na defesa da fé e frágeis diante de uma ameaça.

Todos nós temos um pouco dos Fariseus, 
muitas vezes zelosos, muitas vezes juízes, muitas vezes hipócritas.

Todos nós temos um pouco de Jesus?


Se Bebê não dirija

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Para divertir e refletir.

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Saudades de um homem de Deus.

Quando conheci o Bibiano, eu era ainda garoto. O presbítero Bibiano, respeitado por todos por sua postura simples e fiel. Querido por todos que o conheciam, exemplo para todos que com ele andavam. Um grande amigo.  Sua história, com o passar dos anos foram reveladas por ele mesmo, além dos púlpitos, ao pé do cangote, sempre que parava para uma prosa, fazia assim com todos que cruzavam seu caminho.

Emigrante de Montes Claros, casado veio para Belo Horizonte, trabalhou, lutou muito, teve filhas e filho, netos e netas, passou por momentos difíceis, chegando a quase desalentar da vida, mas lhe apresentaram um caminho, falaram para ele sobre Jesus, sua vida foi restaurada, ele vislumbrou uma nova luz.  Em resumo bem resumido, creu na graça e sempre entendeu que tudo em sua vida foi um presente de Deus.

Daí em diante, o que ele fez foi repartir com outros o Evangelho, a vida nova através da entrega a Jesus. Sua vida foi dedicada em todo momento a este propósito, pois aquilo que tinha recebido de graça, de graça repartiu a tempo e fora de tempo, aproveitava todas as oportunidades. Não era um pastor de púlpito, não era um pastor das massas, era pastor na vida, no dia a dia, cuidava de pessoas sempre, até o último minuto de sua vida, literalmente, recomendou cuidados a um novo discípulo.

Pastor Bibiano, Biano, seu Bias, Bibiano da dona Dorcas, foi uma figura de grande respeito em Venda Nova. Seus feitos, seus ditos, serão para sempre lembrados por cada um de nós. Quem não se lembra de suas falas, de seus valores, de sua maneira incansável de ajudar a quem quer que fosse, a qualquer momento.

Não foram suas virtudes que o encomendaram ao Pai, a graça de Deus o alcançou, do que ele tinha plena consciência. Suas virtudes foram sim consequência das misericórdias de Deus em sua vida.

Entre seus ditos, estão pérolas, que jamais esqueceremos:

- Quando eu morrer não quero ninguém chorando, quero que façam festa, pois para mim viver é um privilégio e morrer é lucro.

- Quando eu chegar no céu, primeiro vou dar um abraço em Jesus, depois vou abraçar Paulo.

- A aliança que está no meu dedo um dia irá passar, mas a aliança com Deus é eterna.

- "Desejo que te vá bem em todas as coisas, assim como é próspera a sua alma."

Não teve Jesus apenas como exemplo de vida, mas como o seu Senhor e Salvador pessoal. O reconheceu em todos os seus caminhos, creu que sem Ele, sem sua graça, sem sua misericórdia nada seria, nada teria, a nenhum lugar iria.

Sua  similaridade  com alguns personagens bíblicos, podiam ser vistas com facilidade: Como Abraão foi como um patriarca de fé. Como Davi, as bondades e misericórdias do Senhor correram atrás dele.  Como os profetas, anunciou, repreendeu, admoestou. Como Paulo, estabeleceu inúmeras comunidades e preservou o ensino do Evangelho. Mas a quem mais se assemelhava, ao meu ver, era a Barnabé, um cuidador de gente, um pastor de almas, um pastor de homens. Todos que cruzaram o seu caminho tem pelo menos uma história de um momento de atenção e cuidado dele.


Parodiando uma música, termino dizendo:

Era o seu nome Bibiano, natural dos Montes, também chamado de Biano aqui na região, homem bom e piedoso, cheio de fervor e fé, homem de Deus.

Bibiano, Gente boa de Deus. Saudades...


Era o seu nome Bibiano, natural dos Montes. Também chamado de Biano aqui na região. Homem bom e piedoso, cheio de fervor e fé. Homem de Deus.

O mais fascinante projeto de vida



“Como é ser discípulo de Jesus?” — é a pergunta de muitos.

Ora, é simples e terrível; e é tão terrível justamente porque é tão simples; e gera tanto esforço justamente por isso, pois nada há tão difícil quanto a simplicidade, nem que demande mais esforço que descansar no descanso.

A tendência natural da alma humana é para oferecer os mesmos sacrifícios de produção própria de Caim. Em Caim nasc...eu a religião. E é no espírito da oferenda autojustificada de Caim que ela é praticada.

É difícil não oferecer nada a Deus. É muito difícil apenas confiar que o sangue de outro cobriu você. É loucura para os gregos e intelectuais; é escândalo para os judeus e todos os religiosos.

Para ser discípulo de Jesus a pessoa tem que renunciar o “si-mesmo”. Ora, isto significa desistir de si mesmo como “produção” de algo que comova Deus.

Negar ao “si-mesmo” é abandonar a presunção da persona.

Negar a si mesmo é o que se tem que fazer para que o “eu” seja alcançado, e, em seu estado mais verdadeiro, possa ser atingido pelo amor de Deus.

Negar a si mesmo é deixar toda justiça própria e descansar na justiça de Deus, que, antes de tudo, é justiça justificadora.

Negar a si mesmo é abandonar a presunção de agradar a Deus pela imagem e pelas produções próprias.

Quem quer negar a si mesmo?

Se alguém quiser, então tome a sua cruz. Cruz? Que cruz? Ora, a única. A minha cruz será sempre me gloriar na Cruz.

Alguém diz: Mas não sobrou nenhum sacrifício para mim?

O sacrifício é aceitar que o Sacrifício foi feito e consumado.

Alguém pensa que isto é fácil?

Tente!

Sim, tente apenas e tão-somente confiar que está pago e feito.

Tente crer que Jesus é suficiente, não como chefe de religião, mas como o Cordeiro que tira o pecado do mundo todo.

Tente rejeitar todo pensamento de autojustificação toda vez que você se vir tentado a se explicar para Deus e para os homens.

Tente apenas confiar na única Cruz, e, assim, levar a sua cruz, que é andar pela fé, nunca tendo justiça própria senão a que vem de Deus.

Tente, e você verá como todos os seus sentidos se revoltarão, e como todos os seus instintos se eriçarão, e você se sentirá inseguro, como se a Lei do Reino fosse a da Sobrevivência dos mais Aptos.

Sim, porque nos sentimos seguros no sacrifício de Caim, embora ele nada realize diante de Deus. E nos sentimos muito inseguros na hora de praticar na vida o sacrifício de Abel.

Jesus disse “Está Consumado”. E a nossa alma, em si mesma, pergunta: “O que mais eu devo fazer?”

Jesus terá que repetir Seu sacrifício todos os dias outra vez? Ou terei eu de oferecer alguma coisa a mais?

Ora, se a pessoa consegue desistir do “si-mesmo”, e tomar a sua cruz, então, Jesus diz que esse tal vai poder segui-Lo.

“Segue-me” — é o convite.

E aí? O que acontece? Fica tudo resolvido?

É claro! Está tudo resolvido! Eu, agora, é que preciso aprender a usufruir o que já está consumado. Assim, tendo já tudo consumado em meu favor, caminho para experimentar o que já está feito e pronto.

E como é esse caminho? Como se faz para seguir Jesus?

Ora, ande após Ele como Pedro... e os outros.

O discípulo é um ser em disciplina. Disciplina é o que o discípulo vai aprender.

Que disciplina? A dos centuriões?

É claro que não. A disciplina que o discípulo vai aprender é amor.

Assim, no caminho, o discípulo cai, levanta, chora, questiona, se oferece para o que não deve, ambiciona ser maior, menor, mais amado, mais crido, mais usado, mais devotado, mais, mais... e, então, vai aprender enquanto cai, enquanto erra, enquanto sugere equivocadamente, enquanto acerta, enquanto nega, enquanto corta orelhas, enquanto quer fazer fogo cair do céu e enquanto pensa que sabe, sem nada saber.

O caminho do discípulo é igual ao caminho dos discípulos no Evangelho, e acontece do mesmo modo. E só será discipulado se for igualmente acidentado, exposto, aberto, equivocado, humilde, capaz de aceitar a repreensão do amor e apto a aprender sempre sem jamais acreditar que se terminou qualquer coisa antes que se ouça: “Vem, servo bom e fiel; entra no gozo do teu Senhor”.

O caminho do discípulo não está escrito em manuais e nem em cartilhas de igreja.

O caminho do discípulo é todo o chão da existência.

O discípulo é forçado a só aprender se viver. E ele não precisa ter medo da vida, pois é na vida que ele vai seguir a Vida.

No caminho do discípulo o mar se encapela, as ondas se levantam e os ventos sopram. Por isso, o discípulo muitas vezes tem medo, grita, vê coisas, interpreta-as errado — “É um fantasma!”

Seguindo Jesus o discípulo está sempre seguro, mesmo quando pede o que não deve, e mesmo quando muitas vezes deseja o que lhe faz mal.

No caminho ele vê demônios saírem e não saírem; julga e é julgado e aprende que não pode julgar; afoga-se, é erguido e caminha sobra as águas; vê maravilhas; encara horrores... Mas adiante dele está Jesus!

Para ser um discípulo de Jesus a pessoa tem que ficar sabendo que o Evangelho não são quatro livros acerca do que aconteceu entre Jesus e alguns homens e mulheres muito tempo atrás.

Para ser um discípulo de Jesus a pessoa tem que ficar sabendo que o Evangelho está acontecendo hoje, do mesmo modo, na vida dela. E precisa saber que as coisas escritas no Evangelho são apenas para a gente ficar sabendo como é que acontece na nossa própria vida.

O Evangelho só é Evangelho se for vivido hoje. Não com a pretensão de dizer que seremos como Jesus. Mas pelo menos com a declaração de que seremos como os discípulos, e que adiante de nós, de todos nós, está o Senhor.

Caio Fabio D'Araújo Filho.

Hoje pensei assim!

Encher-se de convicção, de opinião formatada, muitas vezes torna muita gente boa em gente chata, em gente arrogante, em gente que se acha e que por se achar, enche. E por se encher, estoura em seus melindres.

Estou preferindo andar com gente simples, com gente livre de convicções formatadas, com gente desapegada de dogmas, do que com gente sistematizada, do que com gente que se esmera em fazer marketing pessoal.

Estou aprendendo mais para a vida, na informalidade das conversas descompromissadas, do que com os discursos performáticos, quer sejam profissionais, filosóficos ou religiosos.

Estou vendo mais virtudes nas assembleias dos botecos, do que em muitas cátedras, do que em muitos palcos, do que em muitos púlpitos.

Já não aguento mais palestras motivacionais, nem mesmo com citação da “mais valia”. Já não suporto mais os devaneios incoerentes. E quanto às pregações, a distância entre a prática e a prédica já me causa náuseas.

 - Ser motivado a ficar feliz se não tiver um sapato, porque pior está o outro que não tem um pé, uma grande bizarrice.

- Sofrer influencia das frases de gaveta dos pensadores das redes sociais pode ser o limiar da acefalia.

- Ficar convicto de uma salvação advinda de uma espiritualidade verticalizada, da imposição de normas, que nem mesmo quem dita tem condições de cumprir, que disparate.

IDIOSSINCRASIA

Cada um tem sua filosofia, sua ideologia, até mesmo suas heresias.
Ninguém é melhor do que ninguém, apenas diferente em sua maneira de enxergar as coisas.

Cada um tem suas verdades, suas mentiras, seus devaneios, suas loucuras.
Ninguém pode julgar ninguém, simplesmente com base em sua convicção.


Uns dizem que é assim, outros dizem que é assado, uns acham, outros até tem certeza.
Ninguém pode saber tudo, a ponto de determinar como o outro deve pensar.

Cada um tem sua incoerência, sua dualidade, sua esquizofrenia.
Ninguém é tão centrado, que não cometa deslize em seu próprio discurso.

Geraldo Santana
RUMORES DE OUTRO MUNDO


Muito bom.


Vale a pena parar e assitir todas as partes desta palestra. O Renato nos presenteou com as legendas em português.
Como sempre, o Philip Yancey nos leva a reflexões que inquietam nossa alma com questões profundas de maneira simples. Recomendo.




"Te amo do jeito que você é, não do jeito que deveria ser."