Ih! Acabou a Cerveja.



Um homem chamado de glutão, bebedor de vinho que na maioria das vezes estava em companhia de pecadores, prostitutas, corruptos, comendo com eles, no ambiente deles, será que teria “oportunidade” de pegar as Escrituras e fazer uma leitura e discorrer sobre ela em nossas reuniões, seminários, congressos ?

Muitas vezes nossos julgamentos beiram o ridículo da atitude dos fariseus que foram tão combatidos por JESUS, vivendo uma religião exterior, quando nos são apontadas mudanças no coração. Com toda a moralidade e preservação dos bons costumes, provavelmente o próprio JESUS como homem, não seria aceito para ser membro de nenhuma comunidade, quanto mais para ser líder de alguma delas.

E no casamento em Caná da galiléia...


... transformou água em vinho.


Já pensou transportar aquela cena para hoje?

O pastor J. está em uma festa de casamento, e o baile tá rolando solto, a mãe dele chega e diz: Ih! o pai da noiva está todo sem graça, porque acabou a cerveja, aí o pastor vai lá na distribuidora de bebidas e pede uns 12 engradados de Cerveja, acontece que só tem cerveja das mais caras, porque das aguadas iguais as que estavam sendo servidas até aquela hora já tinham acabado, só tem de Weissbeer pra cima, ele não liga, mete a mão no bolso, paga e leva as 12 caixas, descarrega na casa do baile e começam a distribuir de novo as cervejas, e o pessoal fica admirado e vão logo dizendo ao dono da festa:
- rapaz, todo mundo serve primeiro as boas, depois servem as aguadas, mas você está nos servindo o que tem de melhor no mercado em matéria de cerveja no final, isso é novidade. Isto é que é festa.

Coitado do Pastor J., precisa dizer o vai acontecer com ele ?


COSTURANDO O VÉU !

Extra, Extra, Extra...

Acesso ao Santo dos Santos foi liberado!

Foi dada a autorização a todos para a entrada ao Santo dos Santos. A partir de agora, assim como anunciado por Jesus de Nazaré o lugar de adoração, de confissão, da presença de Deus será onde estiver aquele que crer nEle...

...Confira algumas declarações ocorridas nestes últimos dias:

- “Onde houver dois ou três reunidos em meu nome eu estarei no meio deles”

- “o Pai procura adoradores que o adorem em espírito e em verdade”,

- “O véu se rasgou de alto a baixo...”,

muitas outras testemunhas atestam que este fato mudará a história da humanidade...


- “Nós o ouvimos dizer: Eu destruirei este santuário, construído por mãos de homens, e em três dias edificarei outro, não feito por mãos de homens.”...


Este poderia ter sido um trecho da manchete da folha de Jerusalém do dia posterior a morte de Jesus. Porém parece existir a necessidade de uma nova chamada para tal acontecimento, mesmo estando autenticado nas escrituras de forma clara, parece haver uma amnésia coletiva que tem levado ao esquecimento a profundidade do fato ou até mesmo ao inconformismo com a nova aliança firmada pelo próprio Jesus.

O véu se rasgou. Jesus, a porta, nos deu acesso ao Santo dos Santos. Através do cordeiro imaculado de Deus podemos confessar diretamente ao Pai, fazer nossas petições e adorá-lo em espírito e em verdade, fomos feitos sacerdotes, podemos não simplesmente entrar em sua presença num tempo determinado, mas podemos estar diante dEle em todo momento. “Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as grandezas daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz”. (I Pedro 2:9). O acesso é sem limites, Deus deseja se relacionar conosco. Através de Jesus tornou-se acessível a presença manifesta de Deus, podemos ter acesso direto, sem necessidade de objetos, rituais ou gestos especiais, não precisamos mais das ofertas queimadas, nem dos holocaustos, nem de nenhum outro tipo de sacrifício oferecido pelos sacerdotes na antiga aliança, todo cerimonial faz sentido apenas como parábola, todas as ordenanças da antiga aliança foram cravadas na cruz, incluindo os rituais de purificação e os memoriais previstos na lei que eram sombras, figuras daquilo que Jesus realizou de uma vez por todas. São indispensáveis, humildade e um coração quebrantado.

Parece existir um desejo quase que inconsciente de reescrever as linhas que Deus revelou através do Filho (Hb 1:1-2), está sendo criado um novo conceito para o relacionamento, “novas maneiras” (baseadas nas sombras da antiga aliança) para agir, desprezando o exemplo e o conselho de Deus quanto a assuntos que se mostram simples através das escrituras, as coisas estão sendo complicadas, podendo haver até boas intenções, porém de maneira equivocada, com zelo, porém sem conhecimento como que a dizer com alguns atos a Deus.

“- Senhor, nós sabemos que há um esforço de sua parte para fazer com que o homem o aceite, mas chegamos a conclusão de que precisamos ajustar alguns métodos, iremos incrementar um pouco mais algumas instruções, vamos utilizar formas bem criativas para que as pessoas saibam cultuar, iremos emendar algumas coisas a nova aliança, porque as pessoas têm dificuldades em entender a graça, e a acham sem graça, talvez será necessário até mesmo costurar o véu, fazermos algumas separações estipulando onde estará a sua presença para que o povo possa compreender, desejamos voltar a algumas práticas estabelecidas na antiga aliança, delas é que gostamos mais, é claro que iremos escolher as que mais nos convier, as que forem mais aceitas pelo povo. Nós iremos apresentar meios aos homens para que eles façam contato com o Senhor, utilizando o que chamamos de pontos de contato, ou seja, meios mais pedagógicos que possam de maneira mais concreta fazê-los mentalizar. Todos Aqueles que têm chamado para o ministério estaremos enviando primeiro para que façam um curso de marketing, para criarmos estrategistas com métodos de abordagem mais bem apresentáveis de forma a agradar as pessoas para que venham para nossas comunidades nos dando o retorno do sucesso de nosso ministério. Quanto ao exemplo de discipulado, gostamos muito da forma como os fariseus faziam, iremos segui-las, pois fica mais fácil controlar as pessoas pelo exterior.”

- Que viagem... porém muitas atitudes atuais estão evidenciando este argumento.

Muitos conceitos confrontados por Jesus e pelos apóstolos estão de volta, funcionando até mesmo como regra. As pessoas estão seguindo instruções massificadas, digerindo-as sem confrontar com a Palavra. Dependendo do portador da palavra a assimilação é automática sem nenhum questionamento.

Muitas normas de conduta estabelecidas na antiga aliança tinham a ver com o momento peculiar da época, as leis cerimoniais são exemplo, inclusive toda orientação de como deveria ser o acesso ao Santo dos Santos e tantas outras instruções constantes principalmente no livro de Levítico, porém tudo fazia parte de uma época e de um tratamento específico de Deus para com o povo, sendo para hoje ilustrações analógicas de relacionamento, porém voltar as práticas e costumes Judaicos é tornar tradições em princípios que não foram estabelecidos como princípios e sim pré-figura da nova aliança.

A carta aos Hebreus foi escrita aos Hebreus cristãos que começaram a sofrer perseguições por estarem se convertendo ao cristianismo, o tratado aponta para a perfeição do sacrifício de Cristo, como sendo eterno, com a imperfeição passageira dos rituais Judaicos, levando-os a se apegarem não à sombra, mas ao que é eterno, incentivando-os a permanecerem em Cristo e a estarem firmados no Novo Pacto perfeito estabelecido através daquele que é maior do que a Lei, maior do que os profetas, maior do que Moisés.

Costurando o véu?

O que tem se instalado no meio cristão como parâmetro de presença de Deus, os métodos ensinados de como obter esta presença é absurdamente lamentável. A simples leitura da Palavra, da percepção da revelação de Deus ao homem, remete a uma ponderação de que se o Senhor nos deu acesso direto a Sua presença, porque ficamos estipulando aquilo que Ele não instruiu na Nova Aliança? Será que queremos complicar um pouquinho para ficar mais atraente? Para se tornar um desafio? Percebe-se que muitas atitudes "cristãs", são como linhas e agulhas que se enlaçam para costurar o que foi rasgado, transformando o transitório em eterno e o eterno em transitório.

SOLDADOS DE CHUMBO?


Hitler não liderou um exército de soldados de chumbo, eles eram de carne e osso, pessoas com sentimentos, emoções, desejos e vontade, tinham famílias, alguns após um dia árduo de trabalho nos campos de concentração provavelmente paravam para brincar com seus filhos, beijavam a esposa, faziam compras, se divertiam, iam a festas, aos parques, cultivavam jardins, admiravam as flores, ouviam músicas. Como ele fez para que eles agissem como se tivessem cancelado todas estas atribuições que fazem parte do ser completo e diverso que cada um de nós somos? Como pode um exército pensar da mesma maneira e não questionar cometendo atrocidades tais que até hoje escandalizam o mundo? Muitas vezes estas perguntas ainda permeiam nossas escolas, nossos fóruns e nossas mentes quando a história é relatada.

Será que houve uma concessão unânime de consciência, uma entrega total nas mãos de um outro ser, uma dominação que tirava deles qualquer tipo de sentimento sem o mínimo questionamento? Ou este é um exemplo de utilização do poder da palavra, da força do carisma, do poder de dominação que uma pessoa pode exercer sobre outras e transformar um grande número de pessoas em uma massa uniforme, dominada, sem pensamentos próprios ou senso crítico. Como se pode conseguir tal façanha? Seria apenas através de imposições, de terror? Ou de uma força pessoal superior que tem como característica uma mente que utiliza técnicas de subjugar, mesmo que de maneira inconsciente, mas que com o tempo através de testes (talvez também inconscientes), sem que sejam vistos como tais, vai experimentando o poder cada vez maior de subjugar, chegando ao ponto que qualquer desejo, qualquer palavra expressada passe a ser uma ordem que será cumprida até mesmo com grande “prazer” pelos receptores. O que vai gerando cada dia mais desejo de sentir até onde o domínio pode ser exercido, criando um limiar muito fino entre o empenho e a possessão. Daí a possibilidade de dizer que existe um poder extremo na utilização da palavra, que pode levar as pessoas a aceitar o errado como certo e o certo como errado. Tudo se pode “inculcar”, para isto basta haver mentes dispostas a se posicionar para tal.

As pessoas podem ser guiadas, as pessoas podem ser transformadas em soldados de chumbo, as pessoas podem ser levadas a fazer o que não tem a menor intenção de fazer, quando têm suas mentes dominadas pelo poder que influencia através das palavras, que podem gerar vida e que podem gerar morte. As palavras podem levar pessoas a experiências emocionais que poderão se confundir com qualquer sentimento que ela deseja ter. Muitos são os homens que mesmo dominando apenas no meio onde vivem carregam a pretensão de controlar os outros para levá-los a executar aquilo que lhes convém, aquilo que irá remeter aos outros o seu sucesso. Por mais interessante que possa parecer, por melhor que possa parecer um intento para o qual se acredita que as pessoas devam ser levadas, melhor seria apontar as opções de maneira imparcial, sem uso da tirania. A escolha feita após julgamento das opções traz maior consistência a qualquer intento. E inclusive gera maior prazer a qualquer mentor que tenha uma mente sã. Porém no temor da rejeição que se confunde com o poder, o terror, as ameaças, as imposições, são armas constantemente usadas para que ao final apenas uma opção seja executada. Muitas vezes ameaças são vistas como estímulos, imposições são vistas como incentivos, apenas trocam-se as palavras, mas a conotação é a mesma e tem a mesma força.

Motivações ardilosas que podem transformar um grupo em massa uniforme, que de maneira estratégica são impostas sutilmente, mesmo que não pareçam planejadas, insinuando naturalidade, talvez implantada por pessoas que nem têm a intenção nem capacidade de percepção para planeja-las, mas que assimilam aos resultados obtidos por outros e o fazem com desejos até mesmo genuínos de ter um grupo homogêneo que se estabeleça.

Algumas motivações utilizadas:

- Fazer parte de uma organização que sobressai.
- Galgar posições dentro da organização.
- Poder exercer influencia sobre outras pessoas.
- Ser mencionado publicamente.
- Ver a si mesmo como a solução para os problemas dos outros.
- Fazer parte de um grupo seleto.
- Possibilidade de ser selecionado para tarefas importantes.
- Ter um ideal para seguir.
- Ter algo para defender.
- Possibilidade de ter as opiniões consideradas no grupo.
- Referir-se a um movimento como parte dele.
- Ter segredos da organização confiados a si.
- Ser considerado um escolhido.

Então o grupo começa a pensar desta maneira:

Faço parte de uma organização que sobressai e tenho muitas possibilidades de subir nesta organização e ainda posso exercer influencia sobre outras pessoas, pois sempre sou mencionado publicamente por meu líder. Vejo meu envolvimento como solução para o problema de muitos, porque faço parte de um grupo especial. Sempre que há tarefas importantes me dão para fazer, por isso agora sim tenho um ideal, encontrei motivo para viver! Minhas opiniões são consideradas dentro deste movimento tão importante do qual faço parte. Muitas coisas são reveladas apenas para pessoas maduras como eu porque fui escolhido para este grupo diretamente pelo líder.

Sentindo-se um ser áureo que irá prestar excelentes serviços ao mundo agindo em acordo com qualquer ordem daquele que tem dado a valorização que sempre julgou merecer. Então qualquer ordem irá parecer coerente, a partir de um determinado momento, até mesmo as repreensões em público serão vistas como um cuidado genuíno do “guia”, todas as ordens por mais ridículas que possam parecer serão executadas sem nenhuma discussão, porque juntamente com as sutilezas muito marketing pessoal foi feito pelo mestre que demonstrou várias vezes que tinha razão de sobra através de suas histórias que ele tem moral e autoridade para “mandar”, e contraria-lo poderá ser julgado como um “sacrilégio”, como uma ofensa não apenas a sua pessoa, mas a organização e todo aquele questionamento por mais inocente que seja, deverá ser considerado como um ultraje e não deverá ser admitido, para isto todos devem se empenhar em delatar e rejeitar tudo que ouvirem que estiver contra o ideal defendido.
NÃO PRECISAMOS VIVER ASSIM,
É PRECISO ABANDONAR A INÉRCIA, É PRECISO PENSAR!

RELIGIÃO X EVANGELHO.

A religião é obra do homem. O Evangelho nos foi dado por Deus.
A religião é o que o homem faz por Deus. O Evangelho é o que Deus tem feito pelo homem.
A religião é o homem em busca de Deus. O Evangelho é Deus buscando o homem.
A religião é o homem tentando subir a escada de sua própria justiça, na esperança de encontrar-se com Deus no último degrau. O Evangelho é Deus descendo a escada da encarnação de Jesus Cristo e encontrando-se conosco, na condição de pecadores, no primeiro degrau.
A religião é constituída de bons ponto-de-vista. O Evangelho de boas novas.
A religião traz bons conselhos. O Evangelho, uma gloriosa proclamação.
A religião toma o homem e o deixa como está. O Evangelho toma o homem como está e o transforma naquilo que ele deveria ser.
A religião termina como uma reforma exterior. O Evangelho termina com uma transformação interior.
A religião passa uma caiação. O Evangelho alveja.
A religião muitas vezes torna-se uma farsa. O Evangelho é sempre uma força, o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê (Romanos 1.16).
Há muitas religiões, mas apenas um Evangelho.
A religião enfatiza o "fazer", enquanto o Evangelho enfatiza a condição de "ser".
A religião diz: "Faça o bem, continue a fazer o bem e eventualmente você se tornará bom". O Evangelho diz: "Primeiro, você nasce de novo, pela Graça de Deus. A conseqüência natural disso assim como o dia segue a noite, é que você fará o bem".
A religião coloca em destaque princípios e preceitos, códigos e credos. O Evangelho coloca em destaque uma pessoa: JESUS.
A religião diz: "Alcance". O Evangelho: "Obtenha".
A religião diz: "Tente". O Evangelho: "Receba".
A religião diz: "Esforce-se". O Evangelho: "Confie".
A religião diz: "Desenvolva-se a si mesmo". O Evangelho: "Negue-se a si mesmo".
A religião diz: "Salve-se". O Evangelho: "Entregue-se".
A religião diz: "Faça... faça isso, faça aquilo, e será salvo". O Evangelho afirma: "Já foi feito. Creia e será salvo".

Glenio Fonseca Paranaguá

O “POLITICAMENTE CORRETO” É DO DIABO


A pessoa “politicamente correta” é aquela que aprendeu e pratica a moral da civilização pós-moderna.

Ser “politicamente correto” é ser diplomático sempre. É não enfrentar nada em nome da boa educação. É seguir o fluxo civilizatório como dogma religioso. É ser contra falar qualquer coisa sobre qualquer tema controvertido. Têm suas opiniões, mas em público nada dizem sobre nada. Quando o tema é política, votam, mas jamais dizem o que pensam. E quando o tema é a fé, rebelam-se apenas contra os fanáticos estereotipados, mas não são capazes de dizer ao Dalai Lama o que pensam sobre Jesus, pois, para eles, seria deselegante.

A pessoa “politicamente correta” é mestre em comer galinha enquanto desmaia se vir cortarem-lhe a cabeça para preparar a panelada. Comem carne de animal, desde que não vejam a “maldade” da morte dele.

Assim, são grandes estetas. Vivem de aparências e de elegâncias. Controlam tudo o que dizem a fim de não serem interpretados como sendo “politicamente incorretos”. São os reis da imagem e do som.

Eu abomino o “politicamente correto”.

Sim, porque Jesus não foi “politicamente correto”. Ele dizia tudo o que era importante, e só não o dizia quando não era importante. E disse: “Vós sois aqueles que recebeis glória uns dos outros”. E acrescentou: “Aquilo, porém que é elevado entre os homens, é abominação diante de Deus”

Em Jesus vemos a liberdade de ser e crer em plena ação. Ele manda amar o inimigo e tratar a todos como gostaríamos de ser tratados. Porém, Nele não há média, nem política relacional, nem agrados a serem feitos conforme o que as pessoas queriam ouvir. Também Nele não vemos nem esbanjamento de palavras e nem a sonegação ou omissão em relação a elas quando os tempos e circunstancias pediam que Ele se manifestasse.

Eu abomino o “politicamente correto” porque quem o pratica enfraquece, se torna bobão, perde o tutano da alma, e vira em ser belamente mimético.

Eu abomino o “politicamente correto” porque se Jesus o praticasse, não haveria Evangelho, ou Cruz, ou a coragem para ser.

Jesus ensina a verdade, não a média. Assim, Seu grande prazer era fazer o bem, mas não tinha nenhum problema em dizer “não”. Não há em Jesus qualquer gestão que seja “politicamente correta”. Sim, porque as ações Dele que parecem ser “politicamente corretas”, de fato não são; sendo apenas a verdade; daí terem tido a anuência de Jesus. Entretanto, não são “politicamente corretas” apenas porque em outra ocasião, seja ela qual tenha sido, Jesus tenha feito algo que se assemelhasse a tal. Não! Muitas vezes o que se vê é Jesus fazendo a coisa oposta em relação àquela outra que Ele antes havia feito; pois, para Ele, havia o justo (justiça); e, o que é justo é sempre o que é justo. De tal modo que às vezes o que Jesus diz atende aos preceitos morais dos “politicamente corretos” — para, então, logo a seguir, Jesus desmontar outra alegria de anuência em relação a algo em relação a que se esperava Dele uma outra ação. Mas quando, em alguma outra circunstancia, Ele toma um partido em relação à vida, contra as etiquetas relacionais e contra as expectativas “politicamente corretas”, os seres “politicamente corretos” chamam a isto de gesto suicida.

Todo ser “politicamente correto” é frouxo. Não se pode contar com tais pessoas para nada. Elas só estão ao seu lado se der prestígio, pois, se algo acontecer de ruim a você, logo o espírito de auto-preservação deles haverá de se manifestar; além de que eles mesmos haverão de demonstrar seu moralismo “politicamente correto”, o qual, é contra o moralismo dos antiquados, mas é moralismo assim mesmo. Sim, trata-se de um moralismo educado, porém igualmente judicioso; só que manifesto com carinhas sorridentes e simpáticas.

Além disso, o “politicamente correto” é uma ideologia poderosa. Por exemplo, a mídia mundial gosta de tentar ser “politicamente correta”. Ora, tomemos como exemplo o que acontece a Israel hoje. O mundo todo está contra Israel e nem sabe a razão.

Ouço na tevê: “O Hesbollah atacou Israel e 23 pessoas morrem. Israel, porém, retaliou, e apenas matou três militares e 13 civis”. Ora, quando se trata dos palestinos, diz-se que três militares foram mortos, e 13 civis inocentes. Entretanto, em Israel, parece não existir criança e nem civis, pois, tudo o que de lá se reporta tem a ver com números gerais, como se todo o país fosse militar... Sim, até as mães e as crianças brincado no parque. Já entre os palestinos, a mídia trata a questão com uma simpatia “politicamente correta”, ainda que alienada e injusta no report. Ora, isto é fruto de uma atitude da “mídia politicamente correta” do mundo todo, a qual, não olha fatos e nem enxerga a história, vendo apenas questões tópicas e recentes. Além disso, eles olham a situação já com a predefinição de que Israel é o agressor (mesmo quando não agride, e quando faz, digo isto até para mais fanático ser estúpido e anti-Israel, sempre é em resposta... sei o que digo e estou aceitando sair no “pau dialogal” com todo aquele que pense diferente) — vendo sempre os árabes e palestinos como as vítimas que são oprimidas por Israel. Todos os que assim dizem, são jornalistas contaminados pela moda da própria mídia. Sim, eles cultuam no alienante altar do “politicamente correto”, e que têm na mídia seus mais importantes sacerdotes e profetas.

Vejo o “politicamente correto” fazer uma perversão total do sentido de verdade. A verdade agora é a diplomacia. E toda verdade que não seja diplomática, é feia; e, portanto, deixada de lado.

Eu gostaria muito que os paises detentores de mídia formadora de opinião mundial fossem expostos, em seus paises, às mesmas coisas que acontecem em Israel, e, logo que tal se desse, veríamos essa horda de “politicamente corretos” tomarem posições muito mais radicais do que Israel pratica.

O ser “politicamente correto” vive como aquele que nada sente, posto que pimenta nos olhos dos outros não arde!

O 11 de setembro, que foi mais espetacular do que calamitoso (calamidades acontecem todos os dias no mundo todo, mas sem show de pirotecnia, não impressionam), ainda não deu aos americanos e à sua mídia nem de longe a noção do que é viver a vida dos cidadãos de Israel. Porém, bastou o show de 11 de setembro para os americanos “politicamente corretos” dizerem: “é um absurdo” — pois, tais pessoas, são “politicamente corretas” apenas no quintal dos outros.

No Brasil há pastores “politicamente corretos”. Ora, quem são eles?

São os que são camaradas de todos, que ouvem todas as barbaridades em silencio, que não batem de frente com nada, e que vivem para evitar qualquer enfretamento. Em público são generosos até com o diabo. Mas, no particular, expõe com toda fineza o que não gostam, ao mesmo tempo em que criticam como quem alisa e faz cafuné.

Pastores “politicamente corretos”, literalmente dizem: “Não precisando de mim, disponha”.

São bons amigos enquanto você é um sucesso. Mas se algum mal lhe acontecer, eles, os “politicamente corretos”, desaparecem como névoa. Temem ser identificados com o que é incorreto no momento. Se a tal pessoa se levantar, então, eles voltam. Mas só são amigos do sucesso e da aparência dele.

O espírito “politicamente correto” não teria trazido o Evangelho até nós.

O “politicamente correto” é a doutrina dos fariseus aplicada ao comportamento irreligioso dos pós-modernos.

Assim, não jejuam, mas comem com elegância. Não oram, embora digam: “Estou torcendo por você”. E mais: se dizem crer no Evangelho, só fazem tal revelação quando o interlocutor já disse que crê também. Do contrário, ficam sempre sorridentes e calados, não importando a loucura que lhes faça companhia mediante a presença de alguém.

O “politicamente correto” é um sentir escatológico. Sim, porque quem lê Mateus 25 logo vê que aqueles que não viram Jesus na História — são os “politicamente corretos”. Eles é que vêem, mas só fazem algo se for seguro. Eles é que sabem, mas se o que sabem não lhes toca a porta da casa, então não lhes concerne.

Ser “politicamente correto” é chamar para si o status que permite não se envolver com nada que doa, ou que seja potencialmente controverso.

O “politicamente correto” é a ética dos que romperam com a moral careta e assumiram uma outra moral, com fachada sofisticada, com atitude de natureza psicologicamente evoluída, com mil etiquetas relacionais, com modos brandos e finos, e com total busca de isenção em relação a tudo o que lhes roube o chão.

Ser “politicamente correto” é decidir não correr riscos jamais!

Os seres “politicamente corretos” em geral são arrogantes, e são mestres em fazer caretas de desprezo para aqueles que eles consideram “caretas”.

Quem se torna “politicamente correto” por convicção, acaba se tornando discípulo do diabo, e fazendo algo que o diabo ama: a evasão da vida comum, exceto da própria vida (egoísmo), enquanto a pessoa se assenta soberana, julgando que está num nível superior ao dos demais.

Desse modo, a Síndrome de Lúcifer se torna algo que é essencialmente ligado à presunção dessa superioridade dos “politicamente corretos”.

Portanto, quanto mais ideologia do “politicamente correto” existe em alguém, mas fria, descomprometida e alheia da existência a pessoa se torna.

O diabo, quando não cria monstros, cria bonecos de etiqueta. E tal etiqueta produz evasão da vida, das convicções, e da coragem para aceitar e lidar com a contradição.

Por isto o diabo ama o “politicamente correto”, pois, por tal ideologia o mundo acaba cheio de etiquetas, mas morto de vida.

O Evangelho é completamente politicamente incorreto. Pois, como disse, se tal ideologia estivesse presente em Jesus, o que se teria seria apenas uma sabedoria de sobrevivência, mas nunca a coragem de dar a vida pelo que é Vida, não importando as conseqüências.

Afinal, no “politicamente correto” não há paixão, mas apenas avaliação da vantagem ou da auto-preservação pessoal.

Se Jesus fosse “politicamente correto”, todos ainda estaríamos em nossos próprios pecados.

A história, todavia, nunca foi feita pelos discípulos dessa ideologia de mimetismo e diplomacia. Os profetas poderiam ser qualquer coisa — menos “politicamente correto”.

Ora, é por tudo isto que abomino o “politicamente correto”, pois é a ideologia da elegância do diabo.

Sim, o “politicamente correto” é o desfile das elegâncias do inferno!

No “politicamente correto” o Sim não é necessariamente sim, e o Não também não é necessariamente não. Pois, em tal ideologia de religiosidade secular, o que é, pode ser, dependendo das circunstancias; posto que se as circunstancias não forem favoráveis, qualquer que seja a verdade, mesmo sendo, na prática não será assim tratada. Afinal, o ser “politicamente correto” só diz que o que é, é, se isto lhe for conveniente e bom para o culto à elegância.



Nele, que me dá de Seu Espírito e não me permite fazer médias, pois, para Ele o que é, é, e não é objeto de nenhum tipo de barganha ou de escolha de conveniência,



Caio Fábio

Pula, "pu" lado, pula, pulei.

Disse Pula!
disse "pu" lado?
disse pule.
Disse pulei.

Disse Pula!
disse "pu" lado?
disse pule.
Disse pulei.

Será que estou,
entendendo tudo errado,
discipular, disse pulei.

O importante então,
meu querido irmão,
é estar ligado,
na instrução,
que nascer de novo,
é o fundamento,
para ministrar,
novo nascimento.