Estou preferindo andar com gente simples, com gente livre de
convicções formatadas, com gente desapegada de dogmas, do que com gente
sistematizada, do que com gente que se esmera em fazer marketing pessoal.
Estou aprendendo mais para a vida, na informalidade das
conversas descompromissadas, do que com os discursos performáticos, quer sejam
profissionais, filosóficos ou religiosos.
Estou vendo mais virtudes nas assembleias dos botecos, do que
em muitas cátedras, do que em muitos palcos, do que em muitos púlpitos.
Já não aguento mais palestras motivacionais, nem mesmo com
citação da “mais valia”. Já não suporto mais os devaneios incoerentes. E quanto
às pregações, a distância entre a prática e a prédica já me causa náuseas.
- Ser motivado a ficar
feliz se não tiver um sapato, porque pior está o outro que não tem um pé, uma grande
bizarrice.
- Sofrer influencia das frases de gaveta dos pensadores das
redes sociais pode ser o limiar da acefalia.
- Ficar convicto de uma salvação advinda de uma
espiritualidade verticalizada, da imposição de normas, que nem mesmo quem dita
tem condições de cumprir, que disparate.
Gê
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