Hoje pensei assim!

Encher-se de convicção, de opinião formatada, muitas vezes torna muita gente boa em gente chata, em gente arrogante, em gente que se acha e que por se achar, enche. E por se encher, estoura em seus melindres.

Estou preferindo andar com gente simples, com gente livre de convicções formatadas, com gente desapegada de dogmas, do que com gente sistematizada, do que com gente que se esmera em fazer marketing pessoal.

Estou aprendendo mais para a vida, na informalidade das conversas descompromissadas, do que com os discursos performáticos, quer sejam profissionais, filosóficos ou religiosos.

Estou vendo mais virtudes nas assembleias dos botecos, do que em muitas cátedras, do que em muitos palcos, do que em muitos púlpitos.

Já não aguento mais palestras motivacionais, nem mesmo com citação da “mais valia”. Já não suporto mais os devaneios incoerentes. E quanto às pregações, a distância entre a prática e a prédica já me causa náuseas.

 - Ser motivado a ficar feliz se não tiver um sapato, porque pior está o outro que não tem um pé, uma grande bizarrice.

- Sofrer influencia das frases de gaveta dos pensadores das redes sociais pode ser o limiar da acefalia.

- Ficar convicto de uma salvação advinda de uma espiritualidade verticalizada, da imposição de normas, que nem mesmo quem dita tem condições de cumprir, que disparate.

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