.................................VIDA..................................
Já fiz coisas por impulso.
Já me decepcionei com pessoas quando nunca pensei em me decepcionar, mas também decepcionei alguém.
Já abracei pra proteger,
já dei risada quando não podia,
já fiz amigos eternos,
já amei e fui amado, mas também já fui rejeitado,
já fui amado e não soube amar.
Já gritei e pulei de tanta felicidade,
já vivi de amor e fiz juras eternas, mas quebrei a cara muitas vezes.
Já chorei ouvindo músicas e vendo fotos,
já liguei só pra escutar uma voz,
já me apaixonei por um sorriso.
Já pensei que fosse morrer de tanta saudade ... e tive medo de perder alguém especial,
e acabei perdendo, mas sobrevivi!
E ainda vivo,
não passo pela vida,
e você também não deveria passar. Viva!
Bom mesmo é ir a luta com determinação,
abraçar a vida e viver com paixão,
perder com classe e vencer com ousadia,
porque o mundo pertence a quem se atreve
E
A VIDA É MUITO
para ser insignificante."
( texto atribuido a Charles Chaplin )
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MELINDRADOS...

Gê
Me inclua fora dessa

Erra-nandes conclama todos os fiéis para a marcha pra Gesuiz, no dia dos mortos ( Que Ironia!!! ) e diz contar com o apoio das mais renomadas correntes e organizações pastor-ais do país. É marketing pra encher a Paulista. E o povo coitado, mais uma vez será usado como massa de manobra, e se desconfia, ignora para não tocar no ungido, se não desconfia vai estar lá com cartazes e faixinhas na cabeça, camisetas e todos os apetrechos, seguindo os cinco trios elétricos que estarão disponíveis na avenida para animar o espeta-culo. Quantas alminhas boas vão estar lá achando que estão fazendo alguma coisa para agradar a Jesus, mas que não sabem por quanto a marcha foi negociada para que sejam conhecidos os próximos candidatos que representarão o povo de "deus" nas assembléias.
Eu já participei de uma marcha em BH, foi a última e já fazem uns 7 anos, na época já me indignei, pois canditado a prefeito foi chamado para dar uma saudação, políticos “cristãos”, e todos os pastores que tinham alguma aspiração, ou que tinham alguma influência sobre um grande “rebanho” foi chamado para dar uma palavrinha, ou pelo menos para fazer mais uma oração, das dezenas de orações que foram feitas, ninguém agüentava mais tanta oração, cada um queria aparecer mais do que o outro, foi dureza. Tô fora, “me inclua fora dessa”.
Nossos Filhos Crescem!


“Por que vocês não crescem e param de agir como crianças?”
E isso acontecerá.
Ou talvez você diga:
“Vão lá fora e arranjem alguma coisa para fazer, e não batam a porta!”.
E não baterão.
Arrumaria o quarto do seu filho com esmero. Jogará fora os adesivos, esticará os lençóis, pendurará as roupas nos cabides, organizará as prateleiras e todos os brinquedos.
Em seguida dirá:
“Agora quero que este quarto fique arrumadinho assim”.
E ele ficará.
Preparará um jantar perfeito com uma salada onde ninguém “beliscou”, e um bolo sem marcas de dedo na cobertura.
E dirá:
“Finalmente, consegui preparar uma refeição digna de um rei!”
Mas comerá sozinha(o).
Dirá:
“Quero poder conversar ao telefone sem interrupções. Sem ninguém pulando ao meu redor. Sem caretas. Silêncio!! Estão ouvindo?”
E isso acontecerá.
Suas toalhas de mesa não mais terão manchas de tomate. Não terá que cobrir o sofá e a poltrona com panos, para protege-los de traseiros molhados ou pés sujos. Não encontrará caminhões nem bonecas debaixo do sofá. Não passará mais noites em claro, junto ao vaporizador. Não encontrará farelo de pão nos lençóis, nem o chão do banheiro alagado depois do banho.
Acabaram-se os remendos nas pernas das calças, os cadarços molhados e embolados, os elásticos para prender os cabelos. Imagine um batom sem a ponta estragada! Poder sair a noite sem ter que arranjar alguém para ficar com as crianças, lavar roupa somente uma vez por semana, ir ao mercado e comprar somente aquilo que deseja.
Como será bom não ter que ir a escola para reuniões de pais, não ter que levar e buscar ninguém. Não ganhará mais presentes feitos de papel-cartão e cola. Ninguém mais lhe dará beijos com a boca suja de bala. Não haverá mais dentes de leite para arrancar, nem risinhos no quarto ao lado. Acabaram-se os joelhos arranhados, acabou-se a responsabilidade.
Restará somente uma voz gritando:
“Por que vocês não crescem logo e param de agir como crianças?”
E o silêncio responderá:
“Crescemos”
Um dia na Expomamon


ESTUPRO DO SEMINARISTA SÊMENARISTA… [1 E 2]...

Começou outra briga que terminou em um estupro...
Ele me bateu e me estuprou...
Foi embora e me deixou ferida em todos os sentidos...
Pensei que ia morrer tamanha dor e vergonha.
Fui socorrida por uma amiga...
Mais um surtado
Boliviano é preso por sequestro no aeroporto de Cidade do México
O sequestrador de um avião de passageiros tomado nesta quarta-feira no México nasceu na Bolívia e disse estar em uma "missão divina", afirmou o ministro da Segurança mexicano, Genaro Garcia Luna, em uma entrevista coletiva.
De acordo com o Terra México, o sequestrador era um pastor boliviano que exigiu que o piloto desse sete voltas ao redor do aeroporto da Cidade do México. O homem disse que teve uma "revelação divina" e que as manobras evitariam um terremoto na região. Ele disse que a data de hoje, 09/09/09 influenciou o fato.
O sequestro do voo da Aeroméxico que ia de Cancun à Cidade do México terminou rapidamente depois que o avião pousou no aeroporto internacional da capital mexicana, seu destino original, e que a tripulação e todos os passageiros deixaram a aeronave ilesos.
Nove pessoas foram detidas no aeroporto, mas a polícia disse que só havia um sequestrador. As outras eram, aparentemente, passageiros envolvidos na confusão.
Com informações da Reuters.
Coruja

A ela tenho a dizer:
Obrigado a você meu amor, tenho maior prazer em ter sua confiança para compartilhar as histórias do seu dia a dia. Um beijão.
PAGAR O PREÇO?

Gê

Carentes de acolhimento são habilmente capturados pela manipulação emocional de líderes medíocres de plantão e ambos seguem de braços dados experimentando religiosidade fútil e meritória, barganhando a todo o momento com Deus.
Por ser uma religiosidade descaracterizada da adoração sincera, mais cedo ou mais tarde o castelo de cartas desmorona deixando feridas abertas pelo caminho.
É esta relação doentia que a jornalista Marília Camargo desvenda em seu primeiro livro. Uma reportagem que avança pelos meandros da igreja evangélica brasileira liderada em boa medida por pessoas embevecidas pelo próprio poder de manipular e escravizar aqueles pelos quais Cristo morreu.
Ao lidar com feridas não cicatrizadas, em seu debut literário, Marília revela a urgência de um novo tipo de liderança, não autocrática, e de um novo membro, mais confiante em Deus e menos dependente do pastor local, a fim de que o espaço da igreja seja saudável, criativo e curador.
Segue abaixo a entrevista que a editora Mundo Cristão fez com a Marília.
Para quem ele foi escrito?
Eu escrevi o livro, em primeiro lugar, para mim mesma. Porque eu precisava de respostas. Eu não conseguia entender por que amigos que, antes eram tão próximos de seus pastores, de uma hora para outra passaram a detestá-los e a falar mal deles. Eu precisava entender o que tinha dado errado naquele convívio. Mas entendo que o livro também foi escrito para esses irmãos feridos, como uma espécie de registro de suas experiências, e para líderes religiosos, que podem se ver retratados nas histórias.
Como se deu o processo de pesquisa para o livro, você entrevistou outras ovelhas feridas?
Fiz muitas entrevistas pessoais com os feridos e também com pastores isentos, que analisam o fenômeno do abuso espiritual à luz de suas experiências pessoais e da Bíblia. Entrevistei também psicólogos, filósofos e sociólogos para dar maior profundidade à análise do problema.
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Publiquei porque achei pertinente, pois ainda tenho esperança que a gente boa de Deus que anda dominada e contamida, leia relatos desta natureza e sinta-se impulsionada a não pactuar com esta estrutura danificada pela tirania e ufanismo dos líderes contemporâneos, que se afastaram da simplicidade do Evangelho. E também para aqueles que andam dispersos, os quais foram levados a descrer por associar a instituição "igreja" ao nome de Deus, que ao refletir superem as feridas e voltem a pureza do Evangelho.
Gê
Irresponsáveis prega-dores

Você sabia que até hoje, em pleno século 21, existem grupos que levam seus membros a acreditar que não podem dormir sem roupas e que alguns até mesmo no momento de fazer sexo conjugal, utilizam um lençol com um buraco para não ver o corpo da companheira ou do companheiro? E tudo isto com “base bíblica”.
Que assistir televisão é coisa do demo? Que usar enfeites ou passar maquiagem também é?
Que também existem grupos que enterram toquinhos com versículos em pontos estratégicos para demarcar territórios? E alguns até usam o próprio xixi com o mesmo objetivo? Que sobem aos montes com um monte de garrafa de água mineral para consagrar e depois entregar aos fiéis como água ungida para resolver todos os males? Que voam de helicópteros com um balde de óleo jogando o bendito, sobre os pontos mais violentos da cidade para afastar o mal? Que vivem em nome de Deus tornando as pessoas paranóicas, assustadas, cheias de medo e de culpa, que temem falar que estão doentes, ou quando alguém espirra, temem falar que ela está gripada, pois pode ser uma palavra de maldição e que na mesma hora que alguém que não faz parte desta doideira quando fala após um espirro: - tá gripado hein!? é imediatamente repreendida? Que existem pessoas que se ajoelham junto com a família para pedir perdão pelos pecados dos antepassados? Despretensiosamente, mas com muita vontade de que algumas pessoas leiam este texto e parem para pensar na responsabilidade que têm quando lidam com um grupo de pessoas.
Caça Fantasmas

Chega a ser engraçado como de tempos em tempos surgem umas maluquices do tipo caça fantasma no meio religioso, desde a idade média a caça as bruxas se tornou uma das maiores empreitadas dos que queriam em nome de Deus extinguir as “heresias” e para isto nada mais pragmático do que extinguir o herege. A maior preocupação não era pregar o Evangelho, mas caçar os que colocavam em perigo as doutrinas da "santa igreja", um verdadeiro desvio de foco.
Por longos anos a prática “cristã” teve como um dos seus pontos principais caçar e matar aqueles que iam contra a sã doutrina, e o matar era matar mesmo, em fogueiras e todos os meios que acreditavam que iriam também purificar o herege.
Também como desvio de foco, de vez em quando em nossa era, surge outro tipo de caça fantasmas, lembro-me de uma época em que a moda era caçar trechos em discos de vinil tocando-os de forma invertida, foi uma febre, alguns grupos até aproveitaram deste recurso para instigar a curiosidade dos caçadores e fazer disto um marketing de graça de suas obras.
Em outra época quando os supermercados começaram a utilizar o código de barras para identificação dos seus produtos, os caçadores então conseguiram identificar no código de barras a marca da besta e até propuseram um boicote aos produtos marcados com código de barras, mas foi melhor ceder, pois, caso contrário eles é que estariam extintos. Os nomes dos Papas então não ficaram de fora das intermináveis contas para se identificar o número da besta, depois veio contas com o nome do Bill Gates, com o www, com nome de administradoras de cartões de crédito, marcas de refrigerantes, fazendo-se para isto malabarismo somando números em algarismos romanos, com números arábicos, incas, etc, para se conseguir um resultado que apontasse para o “marvado” 666 ( estas maluquices estão em apostilas de batalha espiritual de um grupo muito respeitado no meio evangélico ). E o pior, é que o povo simples acredita nas invenções de uns malucos que de tanto se imaginar mais abençoado por Deus, chega a acreditar que o próprio Deus é quem revelou as sandices, transformadas em doutrinas. A bola da vez agora é o Chip, seja no cartão ( na mão ), seja implantação subcutânea ( na testa ). Antes do Chip já falavam que era o seguinte: cartão na mão, e senha na cabeça (testa).
Uma das mais engraçadas e mirabolantes que já ouvi foi sobre a Xuxa, diziam que a música eu fiz um Xis no seu coração, era uma demonstração do pacto feito com o demo, pois na música ela dizia: “Eu fiz um Xis, Xis, Xis no seu coração”, então Xis de trás pra frente em inglês é siX, logo a música queria dizer na verdade era: eu fiz um siX, siX, siX no seu coração, ou seja, 666. É mole?
Cabeça quente e coração frio.

O mundo gira ao seu redor.

Eu vou chamar o Nicolau pra você,
Eu vou chamar o Galileu.
Não pede licença,
Não fala, por favor,
Nem mesmo muito obrigado,
Quer ser chamado de senhor.
Julga-se o mais importante,
Só chega atrasado,
Não espera por ninguém,
Mas quer ser esperado.
Adora uma bajulação
Quer ser o centro da atenção,
É arrogante, imbecil,
Vá pra ponte que caiu.
Vive cortando o assunto,
O seu é mais importante,
Adora dar carteirada,
Tem atitude petulante.
Não admira conquistas alheias,
Tudo que é seu é melhor,
Todos estão pra servi-lo,
O mundo gira ao seu redor.
O que admira sempre,
É a sua grande esperteza,
Tem gente que acha que é deus,
Mas ele tem certeza.
Eu vou chamar o Nicolau pra você,
Eu vou chamar o Galileu.
Gê
O CIRCO PLUS

O que é o Circo? De maneira bem concreta podemos dizer que o Circo é um palco debaixo de uma lona onde são feitas apresentações diversas com o intuito de divertir a platéia. Todos que vão ao circo, já sabem de antemão que as performances são muito bem ensaiadas, do malabarismo ao ilusionismo, do apresentador ao palhaço, tudo tem um roteiro trabalhado de forma a impressionar, a fazer rir, a fazer emocionar, de arrancar aplausos. A expectativa se baseia numa informação honesta, ou seja, você vai lá para o que está proposto, ninguém usa como isca uma propaganda de resolução dos seus problemas ou mudança de vida simplesmente pelo fato de alguns momentos de riso ou emoção. Todo mundo sabe que o mágico é um ilusionista e que vai fazer uma performance para impressionar. Que o palhaço vai fazer graça para fazer rir, e normalmente faz. Que o apresentador vai fazer de tudo para que haja um clima de expectativa em cada número apresentado pelo malabarista, pelo globo da morte, pelas apresentações nas cordas e tecidos, pelo contorcionismo, pelas dançarinas, e por aí vai.
Agora, como chamar um lugar onde se usam de todas estas artimanhas, mais propaganda de resolução dos problemas e mudança de vida, onde se criam esperanças que normalmente não serão satisfeitas baseadas também nas emoções e nas carências, onde nem todo mundo sabe que o apresentador está fazendo tudo para criar expectativas, onde existe uma performance elaborada para impressionar e arrancar aplausos, onde alguns se propõem até mesmo a fazer rir, e para isto fazem malabarismos e contorcionismos verbais, até mesmo de ilusionismos que são taticamente chamados de estratégias, de maneira roteirizada, para agradar a platéia, ah! E ainda tem as dançarinas. E isto tudo de maneira sutil, dando é claro, outros nomes.
Você pode dar um nome a este lugar?
DESCONSTRUÇÃO

Quem enfeita minha vida!
São aquelas flores singelas,
Que perfumam o dia,
E o deixa cheio de alegria.
E em cada pessoa existe uma só
Querida e linda
E você a localiza
Num país chamado coração
No bairro da paixão
E na rua do amor
Número um trilhão
E sabe como se chama essa belíssima flor?

Mamãe!
com 10 anos
O DEUS “PAI” DOS ZÉ MANÉS!...
Você é do tipo que só dá se os outros virem que foi você quem deu?
Você é do tipo que não vê vantagem em fazer o bem que não seja identificado como obra sua?...
Você é do tipo que jamais faria o bem a quem fosse ingrato?
Você é do tipo que boicata os filhos que não fazem a sua vontade?
A grande maioria de nós é assim...
É por isto que Jesus disse que o melhor pai entre os homens ainda é mal...
E pior:
Se o pai for cristão, muitas vezes é a partir dele mesmo que ele faz a projeção de Deus, o Pai, no mundo...
Sim, nesse caso, o Pai está preso às noções de paternidade perversa do homem!...
É por isso que o Pai “ficou” tão mal aos nossos sentidos, pois, de fato, o projetamos a partir de nós mesmos e de nossos pais.
Por esta razão o “Pai dos crentes” é tão carnal, tão caprichoso, tão mesquinho, tão cheio de barganhas, tão incomodado, tão sensível, tão não me toques, tão Zé Mané!
Tão grande Zé Mané Cósmico gera um monte Zé Manés históricos.
Portanto, seu Zé Mané histórico, filho do Zé Mané Cósmico, ouça: Deus, o Pai, não parece com você!
O único Pai que o mundo conheceu até hoje pelos cristãos é um Zé Mané a cara dos Zé Manés que nós somos...
O nosso “Pai” é bom apenas para quem é bom para Ele...
O nosso “Pai” é generoso com aqueles que dão dinheiro a Ele...
O nosso “Pai” é vingativo com quem não o obedece...
O nosso “Pai” é meio parente do diabo, só que tendo todo poder... e mais requinte.
O nosso “Pai” é como os pais que demandam ódio dos filhos...
O nosso “Pai” é Aquele que deserda o filho que não odiar a quem “Ele” diga que é para odiar...
O nosso “Pai” é feio...
O nosso “Pai” não tem nenhum semelhança com o Pai de Jesus.
Assim, pergunto a você, seu Zé Mané:
Você tem certeza que quando você fala do “Pai” é do Pai de Jesus que você está falando mesmo?...”
Ora, o Pai de Jesus faz o bem a todos, maus e bons; e não precisa de reconhecimento.
O Pai de Jesus não é caprichoso e nem encurrala a Sua Graça nos templos e nos lugares religiosos...
O Pai de Jesus tem filhos em todos os lugares e com todas as caras...
O Pai de Jesus ama a todos, até os filhos que o odeiam...
O Pai de Jesus entende a diferença entre ódio ao “Pai” e ódio ao Pai... E Ele sabe que a maior parte do ódio humano a Deus é fruto da falsificação diabólica feita acerca do Pai...
Portanto, digo a você, se você for do tipo...:
“Zé Mane! Pare de fazer Deus ficar a cara do diabo!”
Se você fizer o Pai ficar a cara do diabo, saiba: Você vai encontrar “o Pai” que você pintou!
Foi por isto que Jesus disse aos judeus que odiavam e que faziam o Pai ficar feio [João 8], que eles haviam se tornado filhos do diabo...
Se o Pai for apenas um ídolo criado pela projeção do “pai”que você é ou conhece em maldades..., então, abra o olho, pois, de um modo ou de outro, a gente sempre acaba ficando cara a cara com o “Deus de nossas próprias invenções”.
Esta foi a mensagem de Jesus em Mat. 25, quando afirmou que o homem que escondera o seu próprio talento o fizera em razão de uma visão pervertida do Pai. Sim, criou um Pai tão severo e mesquinho que..., acabou sendo julgado pelo critério que ele atribuía ao Pai que não era...
Portanto, pare com isso Zé Mané!...
Deus não parece com você!...
É você que tem que se salvar buscando a semelhança Dele!...
Quer mais seu Zé Mané?...
Pois não tem...
É aqui se pára...
Não tem caminho daqui pra frente...
Entendeu?...
Caio Fábio
NINGUÉM SABIA ATÉ ONDE O AMOR DE DEUS CHEGARIA
Pregue sempre! Se necessário, use palavras.*
Como é bom poder ter altos papos com os filhos e perceber que eles têm muito a nos ensinar, na verdade os momentos de boas conversas se tornam numa boa troca, num exercício sem o peso de hora marcada para começar e nem para acabar, sem o peso de um “culto doméstico”, numa descontração leve e informal. Assim eu poderia de uma maneira bem rasa expressar minha impressão sobre uma boa conversa ontem a noite com meu filho.
Muitas vezes o valor do compartilhamento descontraído não é observado, as pessoas são levadas a crer que todo ensinamento o é, apenas se formal for, graças a Deus fiquei livre desta fôrma. Desde os tempos de seminário somos ensinados a pregar, e um pregar performático, rebuscado, retórico, que tenha uma boa introdução um bom exórdio, desenvolvimento, ilustrações e uma conclusão capaz de concatenar o conceito do tema. É dose pra dinossauro, e os “dinossauros” todos sabem o que estou dizendo. Então a grande preocupação de alguns pais, as vezes é se o filho está inserido em alguma comunidade para ali ser “pregado” o Evangelho para ele, acreditando até mesmo que o ensino do Evangelho se reduz apenas a um determinado lugar ou momento especial, e se não o vê inserido neste meio, se preocupa a ponto de achar que o filho não está sendo preparado espiritualmente, isto porque é mais fácil transferir esta responsabilidade. Grande engano. Estive já muitas vezes como líder de jovens, e alguns freqüentam as reuniões apenas para dar uma satisfação para os pais de que são jovens fervorosos e que acompanham bem as atividades, mas no fundo, como não têm nada partindo da família, nada têm, apenas uns encontros sociais que enganosamente dá aos pais a sensação de segurança de que o filho está na “igreja”, e isto basta.
Há expressões de orgulho que na verdade são um verdadeiro auto-engano, apenas porque o garoto ou a garota vão a todos os "cultos da mocidade", ou tocam no "ministério de louvor", ou dançam no "ministério de dança", são as seguranças expressadas pelos pais, que muitas vezes não param para conversar, nem dar um mínimo de atenção, ou ainda se preocupa em ensinar apenas com “pregatórios”, porém desprezam o ensino com atitudes. Uma atitude de honestidade, uma atitude de perdão após um erro, uma atitude de respeito, revelam as boas novas de maneira muito mais intensa e é isto que eles levarão para a vida, é isto que forjará seu caráter. Não acredito que uma sala de EBD (em grande parte das vezes com ensinamentos duvidosos ) , ou uma reunião de jovens com o cunho religioso-teatral possa trazer os benefícios para a vida dos meus filhos mais do que as conversas e convivência que temos, até mesmo nos “ranços” o que podemos aprender para a vida juntos, nos faz mais gente, mais humanos, nos levando a ter liberdade e autenticidade, na convivencia sermos burilados. É lógico que está inserido nas conversas, o Evangelho, com a simplicidade que lhe é peculiar, mesmo que nenhuma citação formal seja feita.
Agradeço a Deus por meus filhos e pela percepção da liberdade que podemos ter para compartilhar.
Gê
* Francisco de Assis
Procurando bem todo mundo tem pereba.
Procurando bem
Todo mundo tem pereba
Marca de bexiga ou vacina
E tem piriri, tem lombriga, tem ameba
Só a bailarina que não tem
E não tem coceira
Berruga nem frieira
Nem falta de maneira
Ela não tem
Futucando bem
Todo mundo tem piolho
Ou tem cheiro de creolina
Todo mundo tem um irmão meio zarolho
Só a bailarina que não tem
Nem unha encardida
Nem dente com comida
Nem casca de ferida
Ela não tem
Não livra ninguém
Todo mundo tem remela
Quando acorda às seis da matina
Teve escarlatina
Ou tem febre amarela
Só a bailarina que não tem
Medo de subir, gente
Medo de cair, gente
Medo de vertigem
Quem não tem
Confessando bem
Todo mundo faz pecado
Logo assim que a missa termina
Todo mundo tem um primeiro namorado
Só a bailarina que não tem
Sujo atrás da orelha
Bigode de groselha
Calcinha um pouco velha
Ela não tem
O padre também
Pode até ficar vermelho
Se o vento levanta a batina
Reparando bem, todo mundo tem pentelho
Só a bailarina que não tem
Sala sem mobília
Goteira na vasilha
Problema na família
Quem não tem
Procurando bem
Todo mundo tem...
(Chico Buarque)
O "Bom Samaritano" ou o "Bom Travesti"
E perguntaram a Jesus: "Quem é o meu próximo?" E ele lhes contou a seguinte parábola:Voltava para sua casa, de madrugada, caminhando por uma rua escura, um garçom que trabalhara até tarde num restaurante. Ia cansado e triste. A vida de garçom é muito dura, trabalha-se muito e ganha-se pouco. Naquela mesma rua dois assaltantes estavam de tocaia, à espera de uma vítima. Vendo o homem assim tão indefeso saltaram sobre ele com armas na mão e disseram: "Vá passando a carteira". O garçom não resistiu. Deu-lhes a carteira. Mas o dinheiro era pouco e por isso, por ter tão pouco dinheiro na carteira, os assaltantes o espancaram brutalmente, deixando-o desacordado no chão.
A RESPEITO DE COISAS QUE EU NÃO POSSO DEIXAR DE SABER
NÃO PRECISAMOS ... Precisamos sim,
NÃO PRECISAMOS ENTERRAR BÍBLIAS EM PONTOS ESTRATÉGICOS DA CIDADE PARA AFASTAR O MAL.
Precisamos sim, do Evangelho gravado em nossos corações, para a vida.
NÃO PRECISAMOS DEMARCAR TERRITÓRIOS COM XIXI IMITANDO AS IENAS.
Precisamos sim, crer que a marca do sangue na cruz do calvário é suficiente para nos redimir.
NÃO PRECISAMOS CANTAR NO ALTAR-PALANQUE DE COSTAS PARA O POVO.
Precisamos sim, “cantar e cantar e cantar a beleza de ser um eterno aprendiz...” e no mais que negócio é este de costas para o povo e de frente para Deus?
NÃO PRECISAMOS DE CANTORES GOSPEL-ASTROS PARA ANIMAR NOSSOS MOMENTOS DE ADORAÇÃO. (EM TROCA DE ALTOS CACHÊS).
Precisamos sim, crer que “...o verdadeiro adorador adora em espírito e em verdade” onde estiver, sabendo que adoração é atitude de gratidão do coração.
NÃO PRECISAMOS DE ENCONTROS “TREMENDOS” OU “IMPACTANTES” OU “SOBRENATURAIS” PARA AMADURECER 1 ANO EM 3 DIAS.
Precisamos sim, encontrarmos uns com os outros, sabendo que Deus não está estático num determinado lugar nos esperando, Ele está conosco todos os dias em toda caminhada e caminhando vamos nos burilando e sendo transformados...
NÃO PRECISAMOS DOS “CULTOS” DOMINGUEIROS PARA CARREGAR NOSSAS BATERIAS ESPIRITUAIS, PARA TERMOS UMA “SEMANA DE VITÓRIA”.
Precisamos sim, de no dia-a-dia caminhar com-ciência da presença de Deus em nossas vidas em todo tempo e no caminho adorar, amar, servir...
NÃO PRECISAMOS DE ORAÇÃO FORTE PARA QUEBRAR AS MALDIÇÕES.
Precisamos sim, confiar que todo escrito de dívida que era contra nós foi cravado na cruz.
NÃO PRECISAMOS SUBIR AO MONTE PARA NOS APROXIMAR DE DEUS, FAZENDO DISTO UM MARKETING PARA TER A CREDIBILIDADE DAS PESSOAS.
Precisamos sim, confiar que onde estiver dois ou três reunidos no Nome dEle, alí Ele estará.
NÃO PRECISAMOS DE PASTORES-SACERDOTES-VIGÁRIOS QUE INTERCEDAM POR NOSSOS PEDIDOS ESCRITOS EM ALGUM PAPEL E COLOCADOS EM UMA CAIXINHA PARA SEREM LEVADOS DIANTE DE DEUS E DEPOIS QUEIMADOS, EM TROCA DE UMA OFERTA COM PROPÓSITO.
Precisamos sim, entrar no nosso quarto e orar a Deus em secreto, crendo que Ele nos ouvirá.
A lista é enorme...
Ih! Acabou a Cerveja.

Muitas vezes nossos julgamentos beiram o ridículo da atitude dos fariseus que foram tão combatidos por JESUS, vivendo uma religião exterior, quando nos são apontadas mudanças no coração. Com toda a moralidade e preservação dos bons costumes, provavelmente o próprio JESUS como homem, não seria aceito para ser membro de nenhuma comunidade, quanto mais para ser líder de alguma delas.
E no casamento em Caná da galiléia...
O pastor J. está em uma festa de casamento, e o baile tá rolando solto, a mãe dele chega e diz: Ih! o pai da noiva está todo sem graça, porque acabou a cerveja, aí o pastor vai lá na distribuidora de bebidas e pede uns 12 engradados de Cerveja, acontece que só tem cerveja das mais caras, porque das aguadas iguais as que estavam sendo servidas até aquela hora já tinham acabado, só tem de Weissbeer pra cima, ele não liga, mete a mão no bolso, paga e leva as 12 caixas, descarrega na casa do baile e começam a distribuir de novo as cervejas, e o pessoal fica admirado e vão logo dizendo ao dono da festa:
- rapaz, todo mundo serve primeiro as boas, depois servem as aguadas, mas você está nos servindo o que tem de melhor no mercado em matéria de cerveja no final, isso é novidade. Isto é que é festa.
Coitado do Pastor J., precisa dizer o vai acontecer com ele ?
COSTURANDO O VÉU !

Foi dada a autorização a todos para a entrada ao Santo dos Santos. A partir de agora, assim como anunciado por Jesus de Nazaré o lugar de adoração, de confissão, da presença de Deus será onde estiver aquele que crer nEle...
...Confira algumas declarações ocorridas nestes últimos dias:
- “o Pai procura adoradores que o adorem em espírito e em verdade”,
- “O véu se rasgou de alto a baixo...”,
muitas outras testemunhas atestam que este fato mudará a história da humanidade...
- “Nós o ouvimos dizer: Eu destruirei este santuário, construído por mãos de homens, e em três dias edificarei outro, não feito por mãos de homens.”...
Este poderia ter sido um trecho da manchete da folha de Jerusalém do dia posterior a morte de Jesus. Porém parece existir a necessidade de uma nova chamada para tal acontecimento, mesmo estando autenticado nas escrituras de forma clara, parece haver uma amnésia coletiva que tem levado ao esquecimento a profundidade do fato ou até mesmo ao inconformismo com a nova aliança firmada pelo próprio Jesus.
Parece existir um desejo quase que inconsciente de reescrever as linhas que Deus revelou através do Filho (Hb 1:1-2), está sendo criado um novo conceito para o relacionamento, “novas maneiras” (baseadas nas sombras da antiga aliança) para agir, desprezando o exemplo e o conselho de Deus quanto a assuntos que se mostram simples através das escrituras, as coisas estão sendo complicadas, podendo haver até boas intenções, porém de maneira equivocada, com zelo, porém sem conhecimento como que a dizer com alguns atos a Deus.
“- Senhor, nós sabemos que há um esforço de sua parte para fazer com que o homem o aceite, mas chegamos a conclusão de que precisamos ajustar alguns métodos, iremos incrementar um pouco mais algumas instruções, vamos utilizar formas bem criativas para que as pessoas saibam cultuar, iremos emendar algumas coisas a nova aliança, porque as pessoas têm dificuldades em entender a graça, e a acham sem graça, talvez será necessário até mesmo costurar o véu, fazermos algumas separações estipulando onde estará a sua presença para que o povo possa compreender, desejamos voltar a algumas práticas estabelecidas na antiga aliança, delas é que gostamos mais, é claro que iremos escolher as que mais nos convier, as que forem mais aceitas pelo povo. Nós iremos apresentar meios aos homens para que eles façam contato com o Senhor, utilizando o que chamamos de pontos de contato, ou seja, meios mais pedagógicos que possam de maneira mais concreta fazê-los mentalizar. Todos Aqueles que têm chamado para o ministério estaremos enviando primeiro para que façam um curso de marketing, para criarmos estrategistas com métodos de abordagem mais bem apresentáveis de forma a agradar as pessoas para que venham para nossas comunidades nos dando o retorno do sucesso de nosso ministério. Quanto ao exemplo de discipulado, gostamos muito da forma como os fariseus faziam, iremos segui-las, pois fica mais fácil controlar as pessoas pelo exterior.”
- Que viagem... porém muitas atitudes atuais estão evidenciando este argumento.
O que tem se instalado no meio cristão como parâmetro de presença de Deus, os métodos ensinados de como obter esta presença é absurdamente lamentável. A simples leitura da Palavra, da percepção da revelação de Deus ao homem, remete a uma ponderação de que se o Senhor nos deu acesso direto a Sua presença, porque ficamos estipulando aquilo que Ele não instruiu na Nova Aliança? Será que queremos complicar um pouquinho para ficar mais atraente? Para se tornar um desafio? Percebe-se que muitas atitudes "cristãs", são como linhas e agulhas que se enlaçam para costurar o que foi rasgado, transformando o transitório em eterno e o eterno em transitório.
Gê
SOLDADOS DE CHUMBO?
Hitler não liderou um exército de soldados de chumbo, eles eram de carne e osso, pessoas com sentimentos, emoções, desejos e vontade, tinham famílias, alguns após um dia árduo de trabalho nos campos de concentração provavelmente paravam para brincar com seus filhos, beijavam a esposa, faziam compras, se divertiam, iam a festas, aos parques, cultivavam jardins, admiravam as flores, ouviam músicas. Como ele fez para que eles agissem como se tivessem cancelado todas estas atribuições que fazem parte do ser completo e diverso que cada um de nós somos? Como pode um exército pensar da mesma maneira e não questionar cometendo atrocidades tais que até hoje escandalizam o mundo? Muitas vezes estas perguntas ainda permeiam nossas escolas, nossos fóruns e nossas mentes quando a história é relatada.
Será que houve uma concessão unânime de consciência, uma entrega total nas mãos de um outro ser, uma dominação que tirava deles qualquer tipo de sentimento sem o mínimo questionamento? Ou este é um exemplo de utilização do poder da palavra, da força do carisma, do poder de dominação que uma pessoa pode exercer sobre outras e transformar um grande número de pessoas em uma massa uniforme, dominada, sem pensamentos próprios ou senso crítico. Como se pode conseguir tal façanha? Seria apenas através de imposições, de terror? Ou de uma força pessoal superior que tem como característica uma mente que utiliza técnicas de subjugar, mesmo que de maneira inconsciente, mas que com o tempo através de testes (talvez também inconscientes), sem que sejam vistos como tais, vai experimentando o poder cada vez maior de subjugar, chegando ao ponto que qualquer desejo, qualquer palavra expressada passe a ser uma ordem que será cumprida até mesmo com grande “prazer” pelos receptores. O que vai gerando cada dia mais desejo de sentir até onde o domínio pode ser exercido, criando um limiar muito fino entre o empenho e a possessão. Daí a possibilidade de dizer que existe um poder extremo na utilização da palavra, que pode levar as pessoas a aceitar o errado como certo e o certo como errado. Tudo se pode “inculcar”, para isto basta haver mentes dispostas a se posicionar para tal.
As pessoas podem ser guiadas, as pessoas podem ser transformadas em soldados de chumbo, as pessoas podem ser levadas a fazer o que não tem a menor intenção de fazer, quando têm suas mentes dominadas pelo poder que influencia através das palavras, que podem gerar vida e que podem gerar morte. As palavras podem levar pessoas a experiências emocionais que poderão se confundir com qualquer sentimento que ela deseja ter. Muitos são os homens que mesmo dominando apenas no meio onde vivem carregam a pretensão de controlar os outros para levá-los a executar aquilo que lhes convém, aquilo que irá remeter aos outros o seu sucesso. Por mais interessante que possa parecer, por melhor que possa parecer um intento para o qual se acredita que as pessoas devam ser levadas, melhor seria apontar as opções de maneira imparcial, sem uso da tirania. A escolha feita após julgamento das opções traz maior consistência a qualquer intento. E inclusive gera maior prazer a qualquer mentor que tenha uma mente sã. Porém no temor da rejeição que se confunde com o poder, o terror, as ameaças, as imposições, são armas constantemente usadas para que ao final apenas uma opção seja executada. Muitas vezes ameaças são vistas como estímulos, imposições são vistas como incentivos, apenas trocam-se as palavras, mas a conotação é a mesma e tem a mesma força.
Motivações ardilosas que podem transformar um grupo em massa uniforme, que de maneira estratégica são impostas sutilmente, mesmo que não pareçam planejadas, insinuando naturalidade, talvez implantada por pessoas que nem têm a intenção nem capacidade de percepção para planeja-las, mas que assimilam aos resultados obtidos por outros e o fazem com desejos até mesmo genuínos de ter um grupo homogêneo que se estabeleça.
Algumas motivações utilizadas:
- Fazer parte de uma organização que sobressai.
- Galgar posições dentro da organização.
- Poder exercer influencia sobre outras pessoas.
- Ser mencionado publicamente.
- Ver a si mesmo como a solução para os problemas dos outros.
- Fazer parte de um grupo seleto.
- Possibilidade de ser selecionado para tarefas importantes.
- Ter um ideal para seguir.
- Ter algo para defender.
- Possibilidade de ter as opiniões consideradas no grupo.
- Referir-se a um movimento como parte dele.
- Ter segredos da organização confiados a si.
- Ser considerado um escolhido.
Então o grupo começa a pensar desta maneira:
Faço parte de uma organização que sobressai e tenho muitas possibilidades de subir nesta organização e ainda posso exercer influencia sobre outras pessoas, pois sempre sou mencionado publicamente por meu líder. Vejo meu envolvimento como solução para o problema de muitos, porque faço parte de um grupo especial. Sempre que há tarefas importantes me dão para fazer, por isso agora sim tenho um ideal, encontrei motivo para viver! Minhas opiniões são consideradas dentro deste movimento tão importante do qual faço parte. Muitas coisas são reveladas apenas para pessoas maduras como eu porque fui escolhido para este grupo diretamente pelo líder.
Sentindo-se um ser áureo que irá prestar excelentes serviços ao mundo agindo em acordo com qualquer ordem daquele que tem dado a valorização que sempre julgou merecer. Então qualquer ordem irá parecer coerente, a partir de um determinado momento, até mesmo as repreensões em público serão vistas como um cuidado genuíno do “guia”, todas as ordens por mais ridículas que possam parecer serão executadas sem nenhuma discussão, porque juntamente com as sutilezas muito marketing pessoal foi feito pelo mestre que demonstrou várias vezes que tinha razão de sobra através de suas histórias que ele tem moral e autoridade para “mandar”, e contraria-lo poderá ser julgado como um “sacrilégio”, como uma ofensa não apenas a sua pessoa, mas a organização e todo aquele questionamento por mais inocente que seja, deverá ser considerado como um ultraje e não deverá ser admitido, para isto todos devem se empenhar em delatar e rejeitar tudo que ouvirem que estiver contra o ideal defendido.
RELIGIÃO X EVANGELHO.
A religião é o que o homem faz por Deus. O Evangelho é o que Deus tem feito pelo homem.
A religião é o homem em busca de Deus. O Evangelho é Deus buscando o homem.
A religião é o homem tentando subir a escada de sua própria justiça, na esperança de encontrar-se com Deus no último degrau. O Evangelho é Deus descendo a escada da encarnação de Jesus Cristo e encontrando-se conosco, na condição de pecadores, no primeiro degrau.
A religião é constituída de bons ponto-de-vista. O Evangelho de boas novas.
A religião traz bons conselhos. O Evangelho, uma gloriosa proclamação.
A religião toma o homem e o deixa como está. O Evangelho toma o homem como está e o transforma naquilo que ele deveria ser.
A religião termina como uma reforma exterior. O Evangelho termina com uma transformação interior.
A religião passa uma caiação. O Evangelho alveja.
A religião muitas vezes torna-se uma farsa. O Evangelho é sempre uma força, o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê (Romanos 1.16).
Há muitas religiões, mas apenas um Evangelho.
A religião enfatiza o "fazer", enquanto o Evangelho enfatiza a condição de "ser".
A religião diz: "Faça o bem, continue a fazer o bem e eventualmente você se tornará bom". O Evangelho diz: "Primeiro, você nasce de novo, pela Graça de Deus. A conseqüência natural disso assim como o dia segue a noite, é que você fará o bem".
A religião coloca em destaque princípios e preceitos, códigos e credos. O Evangelho coloca em destaque uma pessoa: JESUS.
A religião diz: "Alcance". O Evangelho: "Obtenha".
A religião diz: "Tente". O Evangelho: "Receba".
A religião diz: "Esforce-se". O Evangelho: "Confie".
A religião diz: "Desenvolva-se a si mesmo". O Evangelho: "Negue-se a si mesmo".
A religião diz: "Salve-se". O Evangelho: "Entregue-se".
A religião diz: "Faça... faça isso, faça aquilo, e será salvo". O Evangelho afirma: "Já foi feito. Creia e será salvo".
Glenio Fonseca Paranaguá
O “POLITICAMENTE CORRETO” É DO DIABO
A pessoa “politicamente correta” é aquela que aprendeu e pratica a moral da civilização pós-moderna.
Ser “politicamente correto” é ser diplomático sempre. É não enfrentar nada em nome da boa educação. É seguir o fluxo civilizatório como dogma religioso. É ser contra falar qualquer coisa sobre qualquer tema controvertido. Têm suas opiniões, mas em público nada dizem sobre nada. Quando o tema é política, votam, mas jamais dizem o que pensam. E quando o tema é a fé, rebelam-se apenas contra os fanáticos estereotipados, mas não são capazes de dizer ao Dalai Lama o que pensam sobre Jesus, pois, para eles, seria deselegante.
A pessoa “politicamente correta” é mestre em comer galinha enquanto desmaia se vir cortarem-lhe a cabeça para preparar a panelada. Comem carne de animal, desde que não vejam a “maldade” da morte dele.
Assim, são grandes estetas. Vivem de aparências e de elegâncias. Controlam tudo o que dizem a fim de não serem interpretados como sendo “politicamente incorretos”. São os reis da imagem e do som.
Eu abomino o “politicamente correto”.
Sim, porque Jesus não foi “politicamente correto”. Ele dizia tudo o que era importante, e só não o dizia quando não era importante. E disse: “Vós sois aqueles que recebeis glória uns dos outros”. E acrescentou: “Aquilo, porém que é elevado entre os homens, é abominação diante de Deus”
Em Jesus vemos a liberdade de ser e crer em plena ação. Ele manda amar o inimigo e tratar a todos como gostaríamos de ser tratados. Porém, Nele não há média, nem política relacional, nem agrados a serem feitos conforme o que as pessoas queriam ouvir. Também Nele não vemos nem esbanjamento de palavras e nem a sonegação ou omissão em relação a elas quando os tempos e circunstancias pediam que Ele se manifestasse.
Eu abomino o “politicamente correto” porque quem o pratica enfraquece, se torna bobão, perde o tutano da alma, e vira em ser belamente mimético.
Eu abomino o “politicamente correto” porque se Jesus o praticasse, não haveria Evangelho, ou Cruz, ou a coragem para ser.
Jesus ensina a verdade, não a média. Assim, Seu grande prazer era fazer o bem, mas não tinha nenhum problema em dizer “não”. Não há em Jesus qualquer gestão que seja “politicamente correta”. Sim, porque as ações Dele que parecem ser “politicamente corretas”, de fato não são; sendo apenas a verdade; daí terem tido a anuência de Jesus. Entretanto, não são “politicamente corretas” apenas porque em outra ocasião, seja ela qual tenha sido, Jesus tenha feito algo que se assemelhasse a tal. Não! Muitas vezes o que se vê é Jesus fazendo a coisa oposta em relação àquela outra que Ele antes havia feito; pois, para Ele, havia o justo (justiça); e, o que é justo é sempre o que é justo. De tal modo que às vezes o que Jesus diz atende aos preceitos morais dos “politicamente corretos” — para, então, logo a seguir, Jesus desmontar outra alegria de anuência em relação a algo em relação a que se esperava Dele uma outra ação. Mas quando, em alguma outra circunstancia, Ele toma um partido em relação à vida, contra as etiquetas relacionais e contra as expectativas “politicamente corretas”, os seres “politicamente corretos” chamam a isto de gesto suicida.
Todo ser “politicamente correto” é frouxo. Não se pode contar com tais pessoas para nada. Elas só estão ao seu lado se der prestígio, pois, se algo acontecer de ruim a você, logo o espírito de auto-preservação deles haverá de se manifestar; além de que eles mesmos haverão de demonstrar seu moralismo “politicamente correto”, o qual, é contra o moralismo dos antiquados, mas é moralismo assim mesmo. Sim, trata-se de um moralismo educado, porém igualmente judicioso; só que manifesto com carinhas sorridentes e simpáticas.
Além disso, o “politicamente correto” é uma ideologia poderosa. Por exemplo, a mídia mundial gosta de tentar ser “politicamente correta”. Ora, tomemos como exemplo o que acontece a Israel hoje. O mundo todo está contra Israel e nem sabe a razão.
Ouço na tevê: “O Hesbollah atacou Israel e 23 pessoas morrem. Israel, porém, retaliou, e apenas matou três militares e 13 civis”. Ora, quando se trata dos palestinos, diz-se que três militares foram mortos, e 13 civis inocentes. Entretanto, em Israel, parece não existir criança e nem civis, pois, tudo o que de lá se reporta tem a ver com números gerais, como se todo o país fosse militar... Sim, até as mães e as crianças brincado no parque. Já entre os palestinos, a mídia trata a questão com uma simpatia “politicamente correta”, ainda que alienada e injusta no report. Ora, isto é fruto de uma atitude da “mídia politicamente correta” do mundo todo, a qual, não olha fatos e nem enxerga a história, vendo apenas questões tópicas e recentes. Além disso, eles olham a situação já com a predefinição de que Israel é o agressor (mesmo quando não agride, e quando faz, digo isto até para mais fanático ser estúpido e anti-Israel, sempre é em resposta... sei o que digo e estou aceitando sair no “pau dialogal” com todo aquele que pense diferente) — vendo sempre os árabes e palestinos como as vítimas que são oprimidas por Israel. Todos os que assim dizem, são jornalistas contaminados pela moda da própria mídia. Sim, eles cultuam no alienante altar do “politicamente correto”, e que têm na mídia seus mais importantes sacerdotes e profetas.
Vejo o “politicamente correto” fazer uma perversão total do sentido de verdade. A verdade agora é a diplomacia. E toda verdade que não seja diplomática, é feia; e, portanto, deixada de lado.
Eu gostaria muito que os paises detentores de mídia formadora de opinião mundial fossem expostos, em seus paises, às mesmas coisas que acontecem em Israel, e, logo que tal se desse, veríamos essa horda de “politicamente corretos” tomarem posições muito mais radicais do que Israel pratica.
O ser “politicamente correto” vive como aquele que nada sente, posto que pimenta nos olhos dos outros não arde!
O 11 de setembro, que foi mais espetacular do que calamitoso (calamidades acontecem todos os dias no mundo todo, mas sem show de pirotecnia, não impressionam), ainda não deu aos americanos e à sua mídia nem de longe a noção do que é viver a vida dos cidadãos de Israel. Porém, bastou o show de 11 de setembro para os americanos “politicamente corretos” dizerem: “é um absurdo” — pois, tais pessoas, são “politicamente corretas” apenas no quintal dos outros.
No Brasil há pastores “politicamente corretos”. Ora, quem são eles?
São os que são camaradas de todos, que ouvem todas as barbaridades em silencio, que não batem de frente com nada, e que vivem para evitar qualquer enfretamento. Em público são generosos até com o diabo. Mas, no particular, expõe com toda fineza o que não gostam, ao mesmo tempo em que criticam como quem alisa e faz cafuné.
Pastores “politicamente corretos”, literalmente dizem: “Não precisando de mim, disponha”.
São bons amigos enquanto você é um sucesso. Mas se algum mal lhe acontecer, eles, os “politicamente corretos”, desaparecem como névoa. Temem ser identificados com o que é incorreto no momento. Se a tal pessoa se levantar, então, eles voltam. Mas só são amigos do sucesso e da aparência dele.
O espírito “politicamente correto” não teria trazido o Evangelho até nós.
O “politicamente correto” é a doutrina dos fariseus aplicada ao comportamento irreligioso dos pós-modernos.
Assim, não jejuam, mas comem com elegância. Não oram, embora digam: “Estou torcendo por você”. E mais: se dizem crer no Evangelho, só fazem tal revelação quando o interlocutor já disse que crê também. Do contrário, ficam sempre sorridentes e calados, não importando a loucura que lhes faça companhia mediante a presença de alguém.
O “politicamente correto” é um sentir escatológico. Sim, porque quem lê Mateus 25 logo vê que aqueles que não viram Jesus na História — são os “politicamente corretos”. Eles é que vêem, mas só fazem algo se for seguro. Eles é que sabem, mas se o que sabem não lhes toca a porta da casa, então não lhes concerne.
Ser “politicamente correto” é chamar para si o status que permite não se envolver com nada que doa, ou que seja potencialmente controverso.
O “politicamente correto” é a ética dos que romperam com a moral careta e assumiram uma outra moral, com fachada sofisticada, com atitude de natureza psicologicamente evoluída, com mil etiquetas relacionais, com modos brandos e finos, e com total busca de isenção em relação a tudo o que lhes roube o chão.
Ser “politicamente correto” é decidir não correr riscos jamais!
Os seres “politicamente corretos” em geral são arrogantes, e são mestres em fazer caretas de desprezo para aqueles que eles consideram “caretas”.
Quem se torna “politicamente correto” por convicção, acaba se tornando discípulo do diabo, e fazendo algo que o diabo ama: a evasão da vida comum, exceto da própria vida (egoísmo), enquanto a pessoa se assenta soberana, julgando que está num nível superior ao dos demais.
Desse modo, a Síndrome de Lúcifer se torna algo que é essencialmente ligado à presunção dessa superioridade dos “politicamente corretos”.
Portanto, quanto mais ideologia do “politicamente correto” existe em alguém, mas fria, descomprometida e alheia da existência a pessoa se torna.
O diabo, quando não cria monstros, cria bonecos de etiqueta. E tal etiqueta produz evasão da vida, das convicções, e da coragem para aceitar e lidar com a contradição.
Por isto o diabo ama o “politicamente correto”, pois, por tal ideologia o mundo acaba cheio de etiquetas, mas morto de vida.
O Evangelho é completamente politicamente incorreto. Pois, como disse, se tal ideologia estivesse presente em Jesus, o que se teria seria apenas uma sabedoria de sobrevivência, mas nunca a coragem de dar a vida pelo que é Vida, não importando as conseqüências.
Afinal, no “politicamente correto” não há paixão, mas apenas avaliação da vantagem ou da auto-preservação pessoal.
Se Jesus fosse “politicamente correto”, todos ainda estaríamos em nossos próprios pecados.
A história, todavia, nunca foi feita pelos discípulos dessa ideologia de mimetismo e diplomacia. Os profetas poderiam ser qualquer coisa — menos “politicamente correto”.
Ora, é por tudo isto que abomino o “politicamente correto”, pois é a ideologia da elegância do diabo.
Sim, o “politicamente correto” é o desfile das elegâncias do inferno!
No “politicamente correto” o Sim não é necessariamente sim, e o Não também não é necessariamente não. Pois, em tal ideologia de religiosidade secular, o que é, pode ser, dependendo das circunstancias; posto que se as circunstancias não forem favoráveis, qualquer que seja a verdade, mesmo sendo, na prática não será assim tratada. Afinal, o ser “politicamente correto” só diz que o que é, é, se isto lhe for conveniente e bom para o culto à elegância.
Nele, que me dá de Seu Espírito e não me permite fazer médias, pois, para Ele o que é, é, e não é objeto de nenhum tipo de barganha ou de escolha de conveniência,
Caio Fábio